Ministério da Saúde enviou 200.000 extras doses para PNI; rotina, entrega, farmácias populares, hospitals de campanha, 4.8.000 bobinas, SUS. Sem resfriamento, assistência farmacêutica especializada.
Nesta semana, o Ministério da Saúde irá disponibilizar um total de 105 mil vacinas extras para a população do Rio Grande do Sul, somando-se às 926 mil doses já programadas para serem entregues ao estado. O objetivo é reforçar a imunização e promover a saúde daqueles que foram impactados pelas recentes inundações na região.
Essas medidas emergenciais são essenciais para garantir a proteção da população e evitar sobrecargas nos serviços de saúde. A distribuição ágil de medicamentos e o aumento nos atendimentos são fundamentais para lidar com situações de crise e assegurar o bem-estar da comunidade.
Vacinas: Estratégias de Distribuição e Reposição de Estoques
No dia 5 deste mês, através do Programa Nacional de Imunizações (PNI), foram enviadas ao Rio Grande do Sul 200.000 doses de vacinas essenciais, abrangendo tétano, difteria, hepatites A e B, coqueluche, meningite, rotavírus, sarampo, caxumba, rubéola, raiva e picadas de animais. O ministério da saúde assegura que não há falta de nenhum desses medicamentos no estado.
O diretor do PNI, Eder Gatti, destacou que o governo federal está empenhado em garantir a reposição dos estoques perdidos devido às enchentes, não só de vacinas, mas também da infraestrutura de resfriamento necessária para armazená-las. ‘Nesta semana, estamos despachando por via terrestre mais 200 caixas térmicas de alta qualidade, além de 4.8.000 bobinas de resfriamento’, revelou Gatti.
Medicamentos e Atendimentos Emergenciais
Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou mudanças no acesso a medicamentos pelo programa Farmácia Popular no Rio Grande do Sul. Agora, não é mais obrigatória a apresentação de documentos como CPF, receita médica ou identificação com foto para obter remédios para asma, hipertensão e diabetes.
No contexto da Assistência Farmacêutica Especializada, os pacientes terão a possibilidade de manter seus tratamentos por até seis meses sem a necessidade de renovar as prescrições, desde que a dose e o tipo de medicamento permaneçam inalterados. Além disso, aqueles que perderam remédios nos dois meses anteriores ao reconhecimento da calamidade podem solicitar uma reposição.
Hospital de Campanha e Atendimentos de Emergência
O Hospital de Campanha do Ministério da Saúde em Canoas (RS) ultrapassou a marca de mil atendimentos realizados desde sua inauguração. Destinado ao atendimento emergencial das vítimas das enchentes, o hospital conta com 134 profissionais de saúde de diversas especialidades.
Os dados mais recentes da Força Nacional do SUS indicam que foram realizados 786 atendimentos na unidade médica, 293 atendimentos móveis e 21 atendimentos aeromédicos, totalizando 1.100 atendimentos. A ação coordenada visa garantir o acesso à saúde e aos cuidados necessários em situações de crise.
Fonte: @ Agencia Brasil