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Declarações reveladas após Moraes descobriu confessionais de ex-policial, militar, réu, sobre crime com arma-de-fogo silenciosa em território controlado. Testemunhas, projéteis, locais suspeitos, vereador, loteamentos, milícia, rajada, execução, alvo demilitar dificilmente identificado, rotina diária, mandantes, locais com terras e ataques curtos.
O réu confesso do assassinato, ex-policial militar Ronnie Lessa, revelou em depoimentos recentes de delação premiada, os detalhes chocantes da noite do crime que chocou o país, envolvendo a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro, há três anos.
Os relatos de Lessa sobre o homicídio de Marielle Franco e Anderson Gomes lançaram uma nova luz sobre o caso, revelando informações cruciais que podem finalmente levar à resolução deste terrível assassinato.
Revelações sobre o Assassinato de Marielle: Depoimentos e Detalhes Chocantes
Os depoimentos recentemente divulgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) revelaram informações perturbadoras sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco. Em um dos depoimentos prestados no ano passado à Polícia Federal (PF), o ex-policial Lessa confessou ter testado a submetralhadora usada no crime para garantir que o silenciador da arma estivesse funcionando corretamente. Os disparos fatais foram efetuados em um território controlado por uma milícia, e a arma foi descartada em um córrego após o ato hediondo.
Lessa detalhou sua ação criminosa, explicando: ‘Eu posicionei a metralhadora, engatilhei e disparei. Fiz esse disparo com uma rajada curta. Acredito que uns cinco ou seis tiros, no máximo, tenham sido disparados. Esses projéteis estão alojados na terra.’ Além disso, ele admitiu ter monitorado a rotina diária da vereadora por três meses antes do homicídio, enfrentando dificuldades para concretizar o ato.
Em outro depoimento, Lessa revelou que receberia um loteamento como pagamento pela execução de Marielle. Ele afirmou que a proposta foi feita por Edmilson Macalé, ex-policial falecido, em parceria com Robson Calixto, conhecido como Peixão. Macalé, segundo Lessa, foi um dos mandantes do crime. Após o assassinato, Lessa foi para um bar assistir a um jogo do Flamengo, como se nada tivesse acontecido.
Essas revelações, parte da delação iniciada após a prisão dos envolvidos, apontam os irmãos Brazão como os mandantes do assassinato. Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e o deputado federal Chiquinho Brazão, são apontados por Lessa como os responsáveis pelo homicídio de Marielle. Todos os envolvidos estão sob custódia, enquanto a defesa dos detidos continua a negar veementemente as acusações. Esses depoimentos chocantes lançam luz sobre a complexidade e a brutalidade por trás desse crime hediondo.
Fonte: @ Agencia Brasil