Bruno Fidelis acusado de assediar duas estudantes, 22 e 23 anos, através de mensagens: avaliações físicas, denúncia à Polícia Civil, biquíni, conversas íntimas. Afastado do ensino, partes reveladas.
O instrutor de academia Marcelo Silva, de 35 anos, foi detido na última quarta-feira (22), acusado de crime sexual contra uma frequentadora de 28 anos durante uma aula de musculação, em São Paulo. Após a sua liberação, surgiram mais denúncias de crime sexual envolvendo o instrutor.
As autoridades estão investigando o caso para apurar as acusações de assédio e impropriedade feitas pelas vítimas. É crucial que medidas sejam tomadas para garantir a segurança e integridade das pessoas que frequentam esses estabelecimentos, evitando assim situações de crime sexual como essa.
Segunda denúncia de crime sexual contra personal trainer envolve assédio e impropriedade
De acordo com informações divulgadas pelo g1, mais uma aluna, com 23 anos de idade, decidiu denunciar Fidelis à Polícia Civil, após passar por uma situação constrangedora durante uma avaliação física. A jovem relatou que o profissional chegou a afastar parte de seu biquíni, com o pretexto de examinar sua região íntima. O incidente ocorreu em 2023, porém a vítima só teve coragem de expor o ocorrido após a primeira denúncia vir à tona.
Segundo reportagem da TV Anhanguera, afiliada da TV Globo em Goiás, o relato da segunda vítima assemelha-se ao da primeira. A jovem descreveu sua reação no momento do ocorrido, mencionando que se sentiu sem reação ao ter sua intimidade invadida. Ela cobriu seus seios com as mãos e questionou a atitude do personal trainer. ‘Não é porque estávamos de biquíni que nosso corpo pode ser violado sem autorização’, afirmou a vítima.
O delegado Alex Miller, responsável pelo caso, informou que a segunda vítima formalizou uma queixa após o assédio. Ela relatou que o profissional tocou em seu corpo e posteriormente enviou mensagens questionando se ela havia procurado outro treinador. Desconfortável com a situação, a aluna decidiu interromper o acompanhamento com Fidelis, alegando que não concordou com sua conduta durante a avaliação física. Mesmo assim, o personal insistiu em manter contato, argumentando que ele era ‘um cara legal’.
Após a primeira denúncia e a prisão de Fidelis, sua defesa se pronunciou, negando as acusações e afirmando que provará a improcedência das mesmas. O advogado também rebateu a alegação de ameaça, coação ou constrangimento nas conversas do suspeito com a vítima no aplicativo de mensagens.
Diante da segunda acusação, a defesa informou que ainda não teve acesso a todas as provas reunidas pela delegacia e aguardará a intimação para esclarecer qualquer questionamento sobre o caso. Acompanhe as atualizações sobre a primeira denúncia e detalhes do desdobramento desta situação.
Fonte: @ Hugo Gloss