Nos últimos 10 anos, acidentes de selfies mais mortes que ataques de tubarão: altura 50m, prática irresponsável, graves consequências, estatísticas, proibição.
Com a recente tragédia envolvendo Inessa Polenko, uma influenciadora russa que faleceu após cair de um mirante na Geórgia, a discussão global sobre os perigos das selfies em locais turísticos foi reacendida. Mesmo sendo locais deslumbrantes e magníficos, a prática de selfies apresenta um alto nível de risco. As estatísticas alarmantes de acidentes relacionados às selfies levaram diversos destinos turísticos a proibi-las, de acordo com um estudo realizado pela Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW) de Sydney, Austrália, revelando que 379 pessoas perderam a vida ao tentar tirar uma selfie.
É surpreendente perceber que, durante o mesmo período de pesquisa, houve apenas 90 mortes por ataque de tubarões não provocados em todo o mundo. Esses números evidenciam a seriedade do problema e a necessidade de conscientização sobre os perigos envolvidos. Evitar autofotos em locais com presença de animais selvagens, como zoológicos e parques temáticos, tornou-se uma medida essencial para prevenir lesões graves e possíveis fatalidades relacionadas a esse tipo de prática fotográfica.
Aumento de restrições e alertas sobre selfies em destinos turísticos
As selfies podem ser uma forma popular de capturar momentos especiais, mas quando tiradas de maneira irresponsável, podem resultar em graves consequências. Um exemplo trágico ocorreu em 2014, quando um turista francês perdeu a vida ao tentar tirar uma selfie em uma altura de 50 metros, e uma parte do penhasco desabou sob ele.
A Disney World, conhecido por sua diversão e emoção, também teve sua parcela de incidentes relacionados a fotos próprias. Um homem acabou perdendo as mãos ao tentar tirar uma selfie na Space Mountain. Em 2022, mais de 500 lesões foram registradas em todo o mundo devido a selfies mal planejadas.
Na pitoresca região de Goa, na Índia, as águas fortes das praias levaram à morte de quatro pessoas, incluindo três menores, em incidentes ligados a autorretratos. Adicionalmente, em 2023, 392 pessoas precisaram ser resgatadas por salva-vidas devido a acidentes causados por selfies desatentas, levando as autoridades locais a proibirem a prática em certas áreas.
Além disso, vários destinos turísticos em todo o mundo restringiram ou baniram a prática de selfies em locais considerados perigosos, como a Torre de Londres na Inglaterra, a Praia de Garoupe na França e o Taj Mahal na Índia. A proibição de selfies também foi estabelecida em locais sagrados, como A Meca na Arábia Saudita e a Capela Sistina no Vaticano.
É crucial estar ciente das estatísticas de acidentes relacionados a selfies e agir com responsabilidade ao tirar autofotos em locais desafiadores. Afinal, a segurança deve estar sempre em primeiro lugar, mesmo em busca da foto perfeita. Seja criativo e cauteloso ao capturar suas lembranças, para evitar imprevistos e garantir que suas aventuras sejam sempre lembradas de forma positiva.
Fonte: @ Metroworldnews