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Cena: Senador Eduardo Girão (NOVO-CE) convidou história contadora para discutir encenação de “aborto após 22 semanas de gestação”. Parlamento debaterá critérios de viabilidade, feto e projeto de lei 1904/2024, apenas com parlamentares a favor. Eventos pauta: terminos: contra, aborto, após, 22 semanas, de gestação, viabilidade, feto, projeto de lei, 1904/2024, PL do aborto, futuros, técnicos, científicos.
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Em meio à gestação, a importância da prevenção da assistolia fetal se destaca. A interrupção de uma gravidez pode ser um tema delicado, mas a saúde do feto é fundamental. Garantir um ambiente saudável durante a gestação é essencial para evitar complicações como a assistolia fetal.
Discussão no Senado Federal sobre Assistolia Fetal e Interrupção da Gestação
O Senado Federal promoveu uma discussão crucial nesta segunda-feira, 17, acerca da resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que veta a assistolia fetal, um procedimento para interrupção da gestação após 22 semanas de gravidez. No entanto, o início da sessão foi marcado por uma encenação que gerou controvérsias na internet.
A encenação, realizada pela contadora de histórias Nyedja Gennari, sob convite do senador Eduardo Girão (NOVO-CE), trouxe à tona as supostas palavras de um feto durante a assistolia. Um texto dramático que aborda a técnica recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nos casos de aborto previstos em lei.
Durante o debate, o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo, expressou sua oposição à assistolia, descrevendo-a como um ato desumano e doloroso. Enquanto o senador Girão enalteceu a encenação como uma expressão artística profunda.
No entanto, a repercussão do debate não foi positiva entre os parlamentares, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), demonstrando irritação com a situação. Ele destacou a falta de diversidade de opiniões contrárias à proibição da assistolia e ao Projeto de Lei 1904 de 2024, que propõe equiparar o aborto ao crime de homicídio.
Pacheco ressaltou a importância de considerar diferentes pontos de vista, critérios técnicos, científicos e a legislação vigente em futuros eventos sobre o tema. A sessão, liderada por Girão, contou exclusivamente com parlamentares favoráveis ao PL, como Damares Alves (Republicanos-DF) e as deputadas Bia Kicis (PL-DF) e Chris Tonietto (PL-RJ).
O debate em questão ocorre em meio à controvérsia em torno do PL 1904/2024, aprovado com urgência pela Câmara dos Deputados, que busca criminalizar o aborto após 22 semanas de gestação, mesmo em casos de estupro, em resposta a decisões do STF. A votação simbólica gerou críticas, principalmente do PSOL, que se opõe à proposta. O projeto conta com o apoio da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) e segue em análise no Congresso.
Fonte: @ Nos