Paralisação indefinida: salário sem alterações, recomposição pendente, unidades reestruturadas, quinze dias de sucateamento, pauta de reivindicações ignorada, sem pagamento de adicionais, insalubridade, enfermagem, essentials 30%, hemodiálise, quimioterapia, cirurgias oncológicas, transplantes, atendimentos de emergência, contra-aluguel, alta rotatividade, crises antes de vencimentos. (148 caracteres)
Os funcionários dos seis hospitais federais no Rio de Janeiro decidiram iniciar uma paralisação por tempo indeterminado, reivindicando melhorias em suas condições de trabalho. A greve tem como objetivo principal a busca por aumento salarial, a contratação de novos profissionais e a revitalização das unidades de saúde que enfrentam problemas estruturais há anos.
A greve dos profissionais da saúde é uma resposta à falta de investimentos e ao descaso com a saúde pública, refletindo a insatisfação dos trabalhadores com as condições precárias em que exercem suas funções. É crucial que as demandas dos grevistas sejam atendidas para garantir um atendimento de qualidade à população e valorizar o trabalho dos profissionais de saúde.
Greve dos Trabalhadores na Saúde: Reivindicações e Mobilizações
Os servidores relatam que, até o momento, o governo federal não apresentou nenhuma proposta de recomposição salarial. Além disso, eles reivindicam o pagamento do adicional de insalubridade e a garantia do cumprimento do piso da enfermagem conforme estabelecido.
De acordo com o Sindicato dos Profissionais Federais em Saúde e Previdência no Estado do Rio (Sindsprev-RJ), as unidades de saúde operarão com apenas 30% dos funcionários essenciais para manter os serviços prioritários, como hemodiálise, quimioterapia, cirurgias oncológicas, transplantes e atendimentos de emergência. A greve está marcada para iniciar na próxima semana.
Na segunda-feira (20), os trabalhadores se reunirão em frente ao Hospital Federal de Bonsucesso pela manhã, enquanto no dia seguinte a mobilização acontecerá à tarde no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). Até o momento, o Ministério da Saúde não se pronunciou sobre as reivindicações dos profissionais em greve.
Os seis hospitais federais do Rio de Janeiro, referências em tratamentos de alta complexidade pelo SUS, enfrentam um cenário de sucateamento e falta de investimentos. A ausência de concursos públicos desde 2010 tem gerado uma alta rotatividade de profissionais, impactando a qualidade dos serviços prestados.
Os problemas estruturais nos hospitais têm sido recorrentes, como o desabamento do teto do banheiro dos pacientes do setor de hemodiálise na última segunda-feira (13). Apesar de não terem ocorrido feridos, a situação evidencia a precariedade das instalações.
Em meio às crises recorrentes, o Ministério da Saúde anunciou mudanças na gestão dos hospitais, visando uma reestruturação após anos de descaso. Um Comitê Gestor foi formado para assumir temporariamente a administração, buscando soluções para os problemas enfrentados pelos ativos humanos e a reestruturação de unidades.
Fonte: @ Agencia Brasil