Doença amazônica: Orthobunyavirus oropoucheense de Culicoides paraensis causa aumento de casos confirmados, superior ao registrado, na região amazônica. Transmitido a seres humanos principalmente por maruim ou mosquito-pólvora. Recidiva com segunda fase. (142 caracteres)
A disseminação da febre oropouche no Brasil tem despertado preocupações entre os especialistas em saúde. Segundo dados recentes do Ministério da Saúde, já foram registrados mais de 7,6 mil casos da doença em diversas regiões do país.
Além da febre oropouche, é importante estar atento a outras arboviroses transmitidas por mosquitos, como a dengue, chikungunya e zika. A prevenção e o controle dessas doenças são fundamentais para garantir a saúde da população.
Explosão de casos de febre oropouche preocupa autoridades de saúde
O número de casos confirmados de febre oropouche tem apresentado uma explosão de números, com um aumento significativo em relação ao ano anterior. De acordo com dados divulgados pelo Ministério de Saúde, o Amazonas é o estado que concentra o maior número de exames detectáveis para a doença, com 3.228 casos confirmados, seguido por Rondônia, com 1.710, e Bahia, com 844 casos.
Chama atenção o aumento do número de exames com suspeita de febre oropouche em Santa Catarina, totalizando 169 casos, evidenciando como a doença tem deixado de se restringir a zonas tropicais, especialmente na região amazônica.
A febre oropouche, causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense, é transmitida principalmente pela picada do mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Desde sua descoberta em 1960, casos isolados e surtos da doença têm sido relatados, com sintomas semelhantes aos de outras arboviroses, como dengue, chikungunya e zika.
Segundo especialistas, a febre oropouche pode apresentar características distintas que a diferenciam de outras doenças, como dor de cabeça intensa persistente, recidiva dos sintomas após algumas semanas e ausência de erupções cutâneas ou amarelamento da pele e dos olhos, comuns em outras arboviroses.
A identificação precoce dos sintomas da febre oropouche é fundamental para um tratamento adequado, especialmente em crianças e grávidas, que podem apresentar sinais diferentes da doença. A atenção redobrada a esses grupos é essencial para garantir um diagnóstico preciso e um acompanhamento adequado durante a recuperação.
Diante do aumento no número de casos confirmados de febre oropouche, é importante manter medidas de prevenção e controle do vetor transmissor, visando evitar a propagação da doença e proteger a saúde da população.
Fonte: © CNN Brasil