Sophia Eloá, 11 meses, teve alta após 200 dias na UTI do Hospital da Criança de Alagoas. Diagnosticada com síndrome de ondine, recebeu cuidados da equipe multiprofissional. A família aguarda ansiosa em casa.
A bebê Sophie Eloá, com apenas 11 meses de vida, teve alta do Hospital da Criança de Alagoas após passar mais de 200 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela foi diagnosticada com a síndrome de ondine, uma condição genética extremamente rara que afeta o sistema respiratório.
É um grande alívio ver que a recém-nascida sai do hospital após lutar tanto tempo contra a doença. A bebê Sophie Eloá é um verdadeiro milagre e símbolo de força e superação para todas as famílias que passam por situações difíceis com seus recém-nascidos.
Sophia Eloá: Convivendo com a Síndrome de Ondine e Recebendo Cuidados Especializados
Essa síndrome prejudica os nervos que controlam o sistema respiratório, diminuindo bruscamente a quantidade de oxigênio e aumentando a quantidade de dióxido de carbono no sangue. No caso de Sophia, ela para de respirar toda vez que tem um sono profundo.
O processo para o diagnóstico da paciente foi demorado e um dos exames teve que ser enviado para avaliação nos Estados Unidos da América (EUA), por se tratar de uma condição muito rara. No entanto, graças aos cuidados dispensados pela equipe de multiprofissional do HCA, a bebê teve uma melhora significativa no quadro clínico.
Diagnóstico Definido e Cuidados Especiais
‘Há meses, a paciente recém-nascida Sophia Eloá deu entrada no Hospital da Criança de Alagoas sem um diagnóstico definido. Através de vários exames e avaliações de muitas especialidades, chegamos ao diagnóstico de síndrome de ondine.
Essa criança foi acompanhada por fonoaudiólogos, fisioterapeutas, pediatras-gerais, geneticistas, entre outros profissionais’, salientou o diretor clínico do HCA, o pediatra Roney Damacena.
Alta Médica e Cuidados no Lar
Para Luana Oliveira, mãe da pequena Sophia, o fato de a filha ter recebido alta médica é motivo de alívio, pois finalmente a bebê está de volta à residência da família, no município de Palmeira dos Índios.
‘Foram quase oito meses no Hospital da Criança de Alagoas. Aqui é a casa que ela conhece, com os tios e tias da UTI. A gente está muito feliz que finalmente ela teve alta médica’, afirmou a mãe, muito emocionada. Luana explicou que fez muitas amizades com os acompanhantes de outras crianças e os profissionais que cuidaram da sua filha durante esse tempo.
Cuidados no Lar e Acompanhamento Médico
Sophia vai continuar tendo os cuidados em casa, por meio do Home Care assegurado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e irá permanecer indo para as consultas ambulatoriais no HCA. ‘Sophia foi uma paciente que recebemos na UTI com quadro clínico de apneia durante as noites de sono. Depois, ela foi diagnosticada com a síndrome de ondine, associada a uma hipertensão pulmonar.
A alta dela é um marco não só para a criança, mas para os pais dela, que foram primordiais nesse processo em cooperação com a equipe’, reforçou o fisioterapeuta Carlos Daniel, que acompanhou a pequena.
Fonte: © TNH1