A SpaceX fará nova tentativa de decolagem do foguete Falcon 9 com missão de satélite.
A empresa norte-americana Intuitive Machines e a SpaceX anunciaram o adiamento do envio do foguete com a missão de pousar na Lua. O lançamento que estava programado para ocorrer nesta quarta-feira (14) foi reagendado para a próxima quinta-feira (15). Esta parceria entre as duas empresas privadas busca mais uma vez demonstrar a capacidade da SpaceX em explorar novos horizontes no espaço.
A companhia SpaceX segue na vanguarda da inovação aeroespacial, buscando constantemente novas oportunidades. O adiamento do lançamento demonstra o compromisso da empresa privada em priorizar a segurança e o sucesso das missões espaciais. A parceria com a Intuitive Machines reforça a posição de destaque da SpaceX no setor, possibilitando o avanço contínuo da exploração espacial.
O adiamento da decolagem da SpaceX
A decolagem estava prevista para 0h57 de quarta-feira na Flórida (2h57 de Brasília), mas a Nasa (Agência Espacial dos Estados Unidos) anunciou o adiamento depois de detectar ‘temperaturas de metano fora do normal antes de introduzir a carga de metano’.
‘Está programado para 1h05 (3h05 de Brasília) de quinta-feira’, acrescentou a agência espacial americana na rede social X.
A missão IM-1 pretende enviar um módulo de pouso de mais de quatro metros de altura desenvolvido pela empresa Intuitive Machines, com sede no Texas e fundada em 2013.
O aparelho deve decolar em um foguete SpaceX Falcon 9 do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, sudeste dos Estados Unidos. Pouco depois da decolagem, o módulo de pouso deve se separar do estágio superior do foguete e receber energia.
A importância das empresas privadas na exploração do espaço
Em seguida deve estabelecer comunicação com a sala de controle da Intuitive Machines, localizada em Houston, Texas.
‘Este é um momento crucial para a exploração espacial, no qual as empresas privadas desempenham um papel cada vez mais vital’, afirmou a Intuitive Machines.
Esta é a primeira tentativa de missão lunar da empresa, mas a segunda no âmbito do novo programa CLPS da Nasa, que contratou empresas privadas para transportar equipamento científicos até o satélite natural, com o objetivo de preparar o retorno dos astronautas à Lua.
Em janeiro, a empresa Astrobotic não conseguiu chegar à Lua devido a um vazamento de combustível e seu módulo de pouso teve que ser destruído deliberadamente em pleno voo. A Nasa assume o risco de fracasso das missões atribuídas a empresas jovens e destaca que tem consciência de que nem todas terão sucesso.
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Fonte: © G1 – Globo Mundo