Texto do final do 1º dia no WebSummit: diretamente da maior evento de tecnologia do mundo, com foco em inteligência artificial, fundos de venture e private equity para investimentos em unicórnios bilionários.
Após participar de um dia repleto de informações empolgantes em um evento de tecnologia de destaque, me vi reflexivo sobre o papel das startups nesse cenário. As startups são peças-chave nesses eventos, oferecendo soluções inovadoras e disruptivas que impactam o mercado de forma significativa. A atmosfera pulsante das startups na WebSummit é palpável, impulsionando ideias e conexões inovadoras.
O ecossistema das empresas iniciantes é de vital importância para a inovação tecnológica, sendo responsável por impulsionar a criatividade e a competitividade no mercado. As empresas emergentes que participam de eventos como a WebSummit demonstram a capacidade de transformar ideias em realidades concretas, inspirando outros a seguir o mesmo caminho. A diversidade e o dinamismo das empresas inovadoras presentes nesses eventos são um reflexo do potencial transformador das soluções tecnológicas atuais e futuras.
O Universo das Startups em Destaque no Maior Evento do Mundo
É como testemunhar uma verdadeira partida no Maracanã, espalhada por seis enormes pavilhões no Riocentro. Onde centenas de estandes competem por atenção em meio a palestras simultâneas, mergulhando no oceano de inovação e inteligência artificial. Contudo, o que se destaca para mim não é isso.
O fascínio reside no desejo avassalador de uma parcela significativa dos participantes em se tornar protagonista no cenário empresarial. Grandes corporações e jovens empreendedores, de todas as faixas etárias, se reúnem com sede de conhecimento e a determinação de brilhar no universo do empreendedorismo.
Nos corredores, a sensação é de que todos possuem a solução para um desafio essencial da humanidade e estão ansiosos para compartilhá-la, almejando seu lugar sob o sol do capitalismo empreendedor. Esse ecossistema de startups, notoriamente ligado a investimentos bilionários em empresas de alto risco, que almejam se tornar unicórnios, é o pano de fundo frequente nas manchetes.
Essas empresas inovadoras, desde o nascimento até o possível status de unicórnio, contam com a injeção de capital de investidores por meio de Fundos de Venture Capital e Private Equity. Mas como isso se relaciona com o mundo dos investimentos acessíveis ao público em geral?
A jornada começa muito antes dos bilhões, de forma mais descomplicada do que se imagina. É esse processo que merece destaque no panorama dos investimentos, evidenciado aqui. Os corredores do evento estão repletos de empreendedores idealistas de um lado e investidores mais comuns do outro.
Muitas dessas empresas, potenciais unicórnios, iniciam com investimentos modestos dos idealizadores, provenientes de recursos próprios ou de amigos e familiares, frequentemente abaixo de R$ 1 milhão. Logo surgem novos investidores no cenário, como os ‘anjos’ e investimentos iniciais ‘seed’, contribuindo com pequenas quantias, entre R$ 50 mil e R$ 150 mil, para obter participação societária.
Esse ecossistema financeiro se desenvolve em fases distintas da vida das startups, reunindo investidores de várias origens e tamanhos de aporte. Alguns investidores, longe de possuir fortunas milionárias, são empreendedores aposentados que percebem o valor de distribuir recursos em diversas empresas iniciantes.
Nessa caminhada empreendedora, plataformas de crowdfunding regulamentadas pela CVM surgem como uma nova via para envolver investidores leigos nesse dinamismo das startups, permitindo uma participação mais ampla e diversificada no mundo do capital de alto risco.
Fonte: @ Valor Invest Globo