O ministro Dias Toffoli, do STF, pediu mais tempo para vista e reiniciar a pessoa portar esclarecimentos.
Através do @portalg1 | O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), requereu mais tempo para análise no julgamento que trata da possibilidade de criminalização do porte de maconha para consumo individual.
No momento em que Moraes solicitou vista, a contagem estava em 5 votos a favor de descriminalizar o porte para uso pessoal.
O pedido de vista feito pelo ministro Alexandre de Moraes no julgamento do Supremo Tribunal Federal ocorreu quando o placar estava em 5 votos a favor de descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. Essa é uma questão que tem gerado bastante debate e reflexão dentro da sociedade.
STF em pauta
Recentemente, o STF voltou a debater a descriminalização do uso pessoal de maconha.Em meio a estimativas e argumentos, entende-se, com clareza, que o tráfico deve ser evitado e combatido, independente de outros fatores.
E mudanças parecem estar a caminho, mas as definições ainda estão em vista e voltam a ser debatidas.
Supremo Tribunal Federal e seus votos
Os votos desta quarta-feira como o do ministro Nunes Marques, destacaram a importância de considerar como a maconha pode ser a porta de entrada para o uso de outras drogas. Além disso, ressaltaram que o consumo de drogas não prejudica somente o usuário, mas também tem impacto sobre a família e as pessoas próximas. A decisão volta a ser abordada pelo STF, trazendo luz sobre dúvidas e questões relacionadas ao uso pessoal, que ainda não está plenamente claro.
O rumo do STF
As considerações do STF envolvem questões fundamentais e estrutura, a fim de esclarecer o que o tribunal julga e como tal prática será regulamentada. Em meio a argumentos e opiniões, o STF busca soluções para o tratamento do porte de maconha para uso próprio. No entanto, isso ainda está em vista e será decidido posteriormente.
E o que sucede é uma decisão mais apta à legislação, que pode abordar o portar de entorpecentes com maior clareza e de maneira mais objetiva. Afinal, existem medidas que precisam ser revistas em relação a esse tema e que ainda não foram plenamente esclarecidas.
A busca pela clareza
Os ministros ainda precisam definir um critério que diferencie usuários de traficantes, levando em conta a quantidade máxima da substância em posse de uma pessoa. Essa definição não está claramente estipulada, cabendo à polícia fazer essa distinção. A definição é vital para evitar interpretações injustas e para evitar a aplicação desigual da lei. Nesse sentido, a tarefa do Poder Judiciário é crucial para trazer equidade e justiça no tratamento do porte de drogas.
Limites da atuação do STF
Não é de responsabilidade do STF decidir sobre o tráfico de drogas, nem competência legal do tribunal a legalização ou despenalização do porte de drogas para consumo próprio. Estes são temas que cabem ao Congresso Nacional. A despenalização já foi aprovada pelo legislativo em 2006 e o porte para uso individual já não é punido com prisão. É necessário encontrar um equilíbrio na aplicação da lei, levando em conta o contexto pessoal do usuário das substâncias e promovendo uma abordagem igualitária e justa a todos. Por Fernanda Vivas
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Fonte: © Direto News