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Ministro confirmou acordo de cooperação internacional em tributação, envolvendo conselho, diretores centrais, declaração final e progressiva cooperação. Questões geopolíticas, impostos proporcionais, Mínimo Global, OCDE (Pilar 1 e 3). Imposto sobre os ultraricos estudado. Venezuelan diplomacia e comunidade internacional tributação.
O secretário de Economia, Carlos Silva, revelou que a cúpula de economia global dos 20 países mais ricos do mundo concordou em discutir medidas de controle de impostos de super-ricos durante a conferência realizada em São Paulo. Além disso, foi estabelecido um compromisso mútuo para promover a transparência financeira e a equidade fiscal em nível internacional.
Em relação à tributação de ultraricos, a proposta de implementar uma taxa mínima global de imposto sobre grandes fortunas foi amplamente debatida entre os representantes dos países membros. A busca por uma maior justiça fiscal e a redução das disparidades de renda foram os temas centrais das discussões, visando promover um sistema tributário mais equitativo e sustentável para todos os cidadãos.
Brasil lidera proposta de tributação de super-ricos no G20
O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, enfatizou a importância da taxação de super-ricos durante a reunião do G20. Haddad ressaltou que a proposta brasileira de tributação progressiva foi um ponto crucial nas discussões, mesmo diante da oposição de alguns países. A cooperação internacional foi fundamental para se chegar a um acordo que busca uma distribuição mais equitativa dos impostos, com os mais ricos contribuindo de forma proporcionalmente maior.
Comunicado conjunto destaca avanços na tributação de ultraricos
O comunicado do G20, resultado de intensas negociações, foi considerado uma vitória da diplomacia brasileira. Nele, estão previstos documentos de consenso, como a declaração final e um acordo de cooperação, além de um texto específico sobre questões geopolíticas. O Brasil celebrou o destaque dado à taxação de super-ricos no documento, que reflete um avanço significativo na agenda global.
Brasil busca compromisso para estudo da taxação de ultraricos
Fernando Haddad afirmou que o Brasil continuará pressionando por um compromisso da próxima presidência do G20 em relação ao estudo da taxação de ultraricos. Mesmo diante de possíveis obstáculos, como a posição contrária de líderes como Donald Trump, Haddad acredita que a direção da proposta permanece inalterada, podendo apenas sofrer ajustes no ritmo de tramitação.
OCDE e a proposta de Imposto Mínimo Global para ultraricos
Haddad destacou a importância do acordo da OCDE, que inclui o conceito do Imposto Mínimo Global. Com dois pilares fundamentais, a proposta visa redistribuir os direitos de tributação das multinacionais e estabelecer uma tributação mínima global para essas empresas. A taxação dos ultraricos, proposta pelo Brasil, seria equivalente a um terceiro pilar da OCDE, reforçando a necessidade de ação conjunta nesse sentido.
Brasil e a pressão pela tributação de ultraricos
Diante da complexidade da tributação de ultraricos, Haddad ressaltou a importância da mobilização social e da cooperação internacional. O Brasil tem buscado apoio de organizações como a OCDE e a ONU, além de acadêmicos renomados, para avançar nessa agenda. A proposta de taxar os ultraricos é vista como uma mudança de paradigma necessária, que demandará esforços contínuos e colaborativos para sua implementação efetiva.
Fonte: @ Valor Invest Globo