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Em Nova York, em 1994, a Supreme surgiu de uma loja de roupas de streetwear. Esperada por skatistas e fãs de hip-hop, generações Y e Z. Licenças, prejuízo, gestão de marcas e acordos de licença. Principal: Supreme.
A famosa marca de vestuário Supreme, conhecida por suas colaborações exclusivas e estilo único, foi recentemente adquirida por uma renomada empresa de moda por um valor significativamente menor do que seu preço anterior. A notícia da aquisição da Supreme pela gigante do setor de vestuário deixou muitos fãs surpresos, mas também ansiosos para ver quais serão as mudanças futuras na marca.
Com essa nova parceria, espera-se que a Supreme expanda sua presença global e alcance um público ainda maior, mantendo sua identidade e valores originais. A fusão entre a renomada marca de streetwear e a empresa de óculos promete trazer inovação e novas oportunidades para a loja moderna, mantendo as roupas adoradas pela sua base de clientes fiéis.
Supreme: Uma Aquisição de Marca de Vestuário
A VFC, controladora da Vans and Dickies, fez a aquisição da marca Supreme por US$ 2,1 bilhões em 2020. A Supreme é uma loja moderna de streetwear que conquistou skatistas e fãs de hip-hop com suas roupas adoradas, sendo também populares entre os compradores das gerações Y e Z. Essa aquisição foi descrita pela EssilorLuxottica como uma adição que se alinha perfeitamente com sua jornada de inovação e desenvolvimento, oferecendo uma conexão direta com novos públicos, linguagens e criatividade.
A EssilorLuxottica, empresa por trás da aquisição, destacou que a Supreme terá um ‘espaço próprio’ em seu portfólio, marcando sua primeira incursão no mundo das marcas de vestuário. A empresa é conhecida por suas marcas de óculos, como Oliver Peoples, Ray-Ban, Oakley, Persol e Óticas Carol, além de possuir acordos de licenciamento com Chanel, Coach e Dolce & Gabbana.
Fundada em 1994 em uma loja de skate em Nova York, a Supreme rapidamente se tornou uma marca de destaque, sendo adquirida parcialmente pelo Grupo Carlyle em 2007 por US$ 500 milhões. A notícia da aquisição impulsionou as ações da VF Corp. em quase 7% nas negociações de pré-mercado, demonstrando o impacto positivo dessa transação.
Neil Saunders, analista de varejo da GlobalData, comentou que a venda da Supreme faz sentido, pois havia ‘sinergias limitadas’ entre a marca e as marcas existentes da VF Corp. Ele ressaltou que a empresa anteriormente pagou caro por um ativo que não soube desenvolver adequadamente, resultando em prejuízo.
Embora a EssilorLuxottica tenha fortes capacidades de distribuição e gestão de marcas, observadores apontam que a onipresença da Supreme e a queda em seu valor de revenda prejudicaram sua popularidade. O futuro da marca sob a nova gestão ainda é incerto, mas a expectativa é que a empresa italiana possa trazer novos ventos para a marca de streetwear icônica.
Fonte: © CNN Brasil