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Rivastigmina: único medicamento registrado no Brasil para Parkinson, demência, lentidão cognitiva, atenção e memória deficitárias. Disponível no SUS e Conitec, trata doenças cerebrais ativando receptores.
O Ministério da Saúde anunciou recentemente a inclusão da rivastigmina no rol de medicamentos disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Essa medida representa um avanço significativo no tratamento de pacientes diagnosticados com doença de Parkinson, proporcionando mais opções terapêuticas e melhor qualidade de vida.
Além disso, a rivastigmina também tem sido estudada para o tratamento de sintomas de Parqueinsonismo, ampliando seu potencial benefício para uma variedade de condições neurológicas. A inclusão desse medicamento no SUS reforça o compromisso do governo em oferecer tratamentos inovadores e eficazes para doenças neurodegenerativas.
Rivastigmina e a Doença de Parkinson
Com recomendação favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), o tratamento com rivastigmina tem se mostrado eficaz para o controle dos sintomas cognitivos da doença de Parkinson. Cerca de 30% das pessoas que vivem com Parkinson desenvolvem demência por associação e, nesse caso, não havia até o momento tratamento medicamentoso disponível no SUS.
A demência associada à doença de Parkinson causa lentidão cognitiva, déficits de atenção e memória, além de sintomas como alucinações, delírios e apatia. A importância de contar com opções de tratamento adequadas é evidente, especialmente considerando o envelhecimento da população.
Parkinsonismo, incluindo a doença de Parkinson, é uma condição que não possui cura e afeta uma parcela significativa da população brasileira. A disponibilidade de tratamentos como a rivastigmina no SUS é fundamental para garantir uma melhor qualidade de vida para os pacientes e seus cuidadores.
O Parkinson é classificado como a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo, sendo menos frequente apenas do que a doença de Alzheimer. A inclusão da rivastigmina como opção terapêutica na rede pública de saúde representa um avanço significativo para os pacientes com Parkinson que desenvolvem demência.
Atualmente, existem entre 100 e 200 casos de doença de Parkinson para cada 100 mil indivíduos com mais de 40 anos, com um aumento significativo dessa incidência após os 60 anos. O SUS já oferece uma gama de tratamentos, incluindo medicamentos, fisioterapia, e dispositivos como implantes de eletrodos e geradores de pulsos para estimulação cerebral.
Os objetivos do tratamento da doença de Parkinson envolvem deter a progressão da doença e aliviar os sintomas, visando proporcionar uma melhor qualidade de vida aos pacientes. A atuação da Conitec e a disponibilidade de reativos cerebrais para estimulação são passos importantes no cuidado e suporte aos indivíduos afetados por essa condição neurológica.
Fonte: @ Agencia Brasil