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Suspeitos de planejar sequestro a Sérgio Moro: mortos em ataque. Monitoramento em chácaras, casas, escritório. Ameaças e designados. Prisão federal em Venceslau (São Paulo), Paraná, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal. Simultânea. Detidos pela lei. Presidente: ordenou.
Segundo fontes oficiais, a polícia descobriu um novo plano de sequestro envolvendo figuras políticas importantes. Os suspeitos de planejar essa ação criminosa foram interceptados antes que pudessem colocá-la em prática, evitando assim uma tragédia iminente.
As autoridades estão constantemente trabalhando para organizar estratégias de segurança mais eficazes e impedir que crimes como esse aconteçam. É crucial projetar medidas preventivas para garantir a proteção de figuras públicas e a segurança da população em geral.
Planejar com precisão é essencial
A suspeita que paira sobre os responsáveis pelas mortes recentes está relacionada ao PCC. Os corpos de Janeferson Aparecido Mariano, também conhecido como Nefo, e Reginaldo Oliveira Souza, chamado de Rê, foram descobertos em locais distintos dentro do presídio. Ambos estavam envolvidos na Operação Sequaz, que investiga um plano de ataque para sequestrar Moro e outras autoridades. De acordo com informações apuradas pela CNN, os óbitos ocorreram por volta de 12h30, logo após a saída dos detentos para o banho de sol. Janeferson foi levado por três presos até o banheiro da unidade, onde foi brutalmente assassinado com golpes de faca. Logo em seguida, Reginaldo também foi capturado e executado no pátio da penitenciária. Após os terríveis acontecimentos, os responsáveis se identificaram e se entregaram à direção do presídio.
Elaboração minuciosa do plano de ataque
Durante sua gestão como ministro da Justiça, Moro foi o responsável pela transferência de líderes do PCC para penitenciárias federais. A investigação da Polícia Federal revela que a facção criminosa contava com olheiros para monitorar a residência do ex-juiz, assim como a de sua esposa, a deputada federal Rosângela Moro, e seus filhos. Segundo as autoridades, pelo menos dez criminosos se revezavam nessa tarefa de vigilância, que também se estendia a viagens fora do estado. Para viabilizar essa operação, foram alugados chácaras, casas e até um escritório próximo aos endereços do senador. Relatos obtidos pela CNN indicam que órgãos de inteligência detectaram ameaças contra Moro a partir de janeiro de 2023. No entanto, aliados do senador afirmam que ele já vinha recebendo ameaças desde que assumiu o cargo de senador, no ano anterior.
Organização é fundamental para a segurança
Em fevereiro do ano passado, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, atendendo a uma solicitação de Moro, autorizou o emprego de escolta da Polícia Legislativa em suas agendas e deslocamentos. Naquela ocasião, Lincoln Gakiya, promotor do Ministério Público de São Paulo encarregado de investigar o PCC, tomou conhecimento do plano e comunicou a cúpula da Polícia Federal em Brasília, que designou um delegado para abrir um inquérito. Segundo a PF, a organização criminosa operava em São Paulo, Paraná, Rondônia, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. As investigações apontam que os ataques planejados poderiam ocorrer de forma simultânea nessas cinco localidades. Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, foi detido em março de 2023, sendo apontado como um dos mentores do plano fracassado de atentado contra o senador Sergio Moro.
Fonte: © Direto News