Campeão olímpico de salto com vara testou positivo em julho pela proibida ostarina, suspenso pela AIU por 16 meses. Regras antidoping da IAAF, exame antidoping, ostarina, manipulação farmacêutica, tribunal disciplinar, Jogos Olímpicos, salto com vara. AIU puniu principal nome da modalidade, retornará em novembro sem medals.
Após a decisão da World Athletics, o campeão olímpico Thiago Braz recebeu a notícia de sua suspensão do esporte por um período de 16 meses. Com isso, sua participação nas Olimpíadas de Paris 2024 está comprometida, deixando o atleta brasileiro em um momento delicado em sua carreira. A suspensão imposta pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) levanta questionamentos sobre o futuro do medalhista e seu retorno às competições internacionais.
Diante da repercussão da suspensão de Thiago Braz, surgem discussões sobre as consequências desse episódio e como a suspensão afetará a sua imagem e trajetória no esporte. A possibilidade de banimento ou exclusão definitiva do atleta ainda é incerta, gerando incertezas sobre o seu futuro no cenário esportivo. É um momento desafiador para o campeão olímpico, que agora precisa lidar com as consequências de suas ações e buscar formas de superar esse obstáculo em sua carreira.
Suspensão de Thiago Braz e o Caso da Ostarina
Thiago Braz, renomado atleta do salto com vara, estava banido temporariamente desde 28 de julho de 2023, devido a um resultado positivo no exame antidoping para o uso de ostarina, uma substância conhecida por seus efeitos no aumento de massa muscular, detectada em um teste realizado em 2 de julho do ano anterior. Com a confirmação do banimento, ele só terá permissão para retornar às competições em 27 de novembro deste ano, três meses após o encerramento dos Jogos Olímpicos.
Aos 30 anos, Thiago Braz é reconhecido como um dos principais nomes no mundo do salto com vara. Além da conquista do ouro olímpico em 2016 no Rio de Janeiro, ele possui uma medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e uma prata no Mundial de Atletismo Indoor de Belgrado em 2022.
A Unidade de Integridade do Atletismo (AIU), entidade independente vinculada à World Athletics, emitiu um comunicado informando que solicitou a exclusão do atleta por 4 anos e está avaliando a possibilidade de recorrer para estender esse período. De acordo com a AIU, Thiago foi considerado ‘imprudente’ e agiu com ‘intenção indireta’, uma vez que os atletas são devidamente alertados sobre os riscos associados ao uso de suplementos provenientes de farmácias de manipulação, algo que, segundo a entidade, Thiago teria negligenciado.
No entanto, o Tribunal Disciplinar concluiu que não houve uma ‘falha ou negligência significativa’ por parte de Thiago, uma vez que ele teria seguido as orientações de sua equipe médica em relação ao consumo do suplemento em questão.
A substância ostarina, responsável pelo banimento de Thiago, também resultou na perda de uma medalha de prata para a equipe masculina britânica de revezamento 4×100 metros nos Jogos de Tóquio, após um dos atletas, Chijindu Ujah, testar positivo para a substância. Além disso, a jogadora de vôlei Tandara também recebeu uma suspensão de quatro anos pelo uso da mesma substância.
Este é um caso em desenvolvimento que destaca a importância da integridade no esporte e a aplicação rigorosa das regras antidoping para manter a equidade e a transparência nas competições de alto nível. A suspensão de Thiago Braz serve como um lembrete dos desafios enfrentados pelos atletas e das consequências sérias que podem resultar do uso de substâncias proibidas.
Fonte: © GE – Globo Esportes