Cantora rio-carnariana Regina Casé receberá prêmio pela música brasileira na edição do PMB, às 21h desta quarta-feira. Apresentação, dança e arranjos musicais. Prêmio homenageia Pretinho da Serra, Canal Brasil, José Maurício e criadores do PMB no YouTube. História do bairro Tijuca e Igreja dos Capuchinhos, Tijucanos do Ritmo, The Sputniks fundados em 1957. Rock ‘n’ roll norte-americano mudou em 1959, soul, produziu música, insereu ritmo preferido. Principais clássicos da música nacional: Tim Maia, seis anos de álbuns 2, 3 e 4, hit na década de 1960. Doutrina Cultura Racional: Tim Maia Racional 1 e 2, disco music, Tim Maia Disco, Club, sucessos da década de 1980, Gal Costa.
Tim Maia será o destaque da noite na cerimônia do Prêmio da Música Brasileira (PMB) deste ano. O evento está marcado para quarta-feira (12), com início às 21h. Uma variedade de 88 artistas disputam os prêmios desta que é a 31ª edição do prestigioso prêmio. Regina Casé será a mestre de cerimônias, enquanto Pretinho da Serra cuidará da dança e dos arranjos musicais.
Com uma carreira marcada por sucessos e polêmicas, Tim Maia conquistou o coração do público ao longo dos anos. Seu legado como cantor e compositor continua vivo, influenciando gerações e anos. Sua música atemporal e sua voz inconfundível permanecem como referência na música brasileira.
Tim Maia: Uma Lenda da Música Brasileira
A cerimônia de premiação do Prêmio da Música Brasileira será transmitida pelo Canal Brasil e pelo canal do PMB no YouTube. José Maurício Machline, renomado criador do PMB, fez questão de destacar a importância de Tim Maia, a quem ele chamou de ‘amigo de anos e anos’. Em suas palavras, Machline ressaltou o papel fundamental do cantor de ‘Azul da Cor do Mar’ e ‘Do Leme ao Pontal’ na consolidação da música soul no Brasil.
Em um vídeo compartilhado no perfil oficial do PMB no Instagram, Machline enfatizou: ‘Nosso homenageado desse ano é o meu amigo de anos e anos e anos, Tim Maia’. Essa afirmação ecoa a longa amizade e admiração mútua entre os dois ícones da música brasileira.
Tim Maia, cujo nome verdadeiro era Sebastião, nasceu em 1942 e cresceu no vibrante bairro da Tijuca, situado na zona norte do Rio de Janeiro. Sua jornada musical teve início com o grupo Tijucanos do Ritmo, ligado à Igreja dos Capuchinhos, onde ele explorou seu talento como baterista e violonista.
Ao lado de Roberto Carlos, Tim fundou em 1957 o grupo ‘The Sputniks’, que se dedicava ao rock ‘n’ roll norte-americano. Fascinado pela música dos Estados Unidos, Tim se mudou para lá em 1959, mergulhando de cabeça no universo da soul music.
Após retornar ao Brasil, Tim Maia começou a deixar sua marca como produtor musical, introduzindo o ritmo soul em composições de rock nacional que se tornaram sucesso na década de 1960. Seu álbum de estreia, intitulado ‘Tim Maia’, lançado em 1970, já trazia clássicos como ‘Azul da Cor do Mar’ e ‘Primavera’.
Em um intervalo de apenas seis anos, Tim lançou os álbuns 2, 3 e 4, que emplacaram hits como ‘Não Quero Dinheiro’ e ‘Gostava Tanto de Você’, fundindo com maestria a soul music, o samba e a disco. Sua incursão na doutrina da Cultura Racional inspirou os álbuns ‘Tim Maia Racional 1’ e 2, lançados em 1975, que se tornaram verdadeiras relíquias para os fãs.
Explorando ainda mais o universo da disco music, Tim lançou o ‘Tim Maia Disco Club’ em 1978, apresentando o sucesso ‘Sossego’. Na década de 1980, ele brilhou com novos hits como ‘Descobridor dos Sete Mares’, ‘Do Leme Ao Pontal’ e ‘Me Dê Motivo’, além de memoráveis duetos com Gal Costa, como ‘Um Dia de Domingo’ e ‘Leva’.
A história de Tim Maia é marcada por sua contribuição única para a música brasileira, deixando um legado que perdura até os dias atuais. Sua genialidade e inovação continuam a inspirar gerações de artistas, tornando-o uma verdadeira lenda da música nacional.
Fonte: © CNN Brasil