A Transparência Internacional divulgou o índice de percepção da corrupção, baseado em fontes de dados como multas das delações e acordo de leniência.
A corrupção é um problema grave que afeta todas as esferas da sociedade. Ela se manifesta de diferentes formas, desde desvios de verbas públicas até negociatas obscuras entre empresas e agentes públicos. Combater a corrupção é um desafio constante para todos os cidadãos e autoridades responsáveis.
A opacidade nos processos de tomada de decisão e a discrição nas transações financeiras são fatores que contribuem para a perpetuação da corrupção. É preciso promover mecanismos de transparência e accountability para tornar as práticas corruptas mais visíveis e puníveis. Além disso, a colaboração da sociedade civil e o fortalecimento das instituições de controle são fundamentais para frear o avanço da corrupção. A corrupção não pode ser tolerada, é preciso agir com firmeza para combatê-la.
A corrupção no Brasil sob uma nova perspectiva
Depois de passar o ano passado — e os anteriores — distribuindo acusações contra o Brasil, a ‘Transparência Internacional’, que se apresenta como ONG, anuncia esta semana que a ‘percepção‘ de que o país está mais corrupto aumentou. Divulgação Segundo a ‘Transparência’, que admite ser financiada por fontes anônimas em seu próprio site, ‘o Brasil variou dois pontos e dez posições para menos no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023’.
O órgão, que tentou ser gestor da Fundação Dallagnol, formada com dinheiro da Petrobras, na casa do R$ 2,5 bilhões, não informa como apurou o seu índice. Não informa quantas pessoas foram ouvidas, onde, quando nem como.
Diz apenas, genericamente, que o índice ‘é calculado usando 13 fontes de dados diferentes, oriundas de 12 instituições distintas, que capturam as percepções da corrupção’ — tais fontes seriam identificadas em um documento que não foi divulgado. Como ’13 fontes de dados’ espelham a ‘percepção’ do mundo, como induz a divulgação, também não é explicado.
A T.I., no papel de empresa; e Bruno Brandão, presidente da seção brasileira no papel de negociante, faziam uma espécie de ‘mentoria’ para a autoapelidada ‘força-tarefa’. Estavam de olho em parte das multas das delações e leniências e, ainda, na ideia de eleger bancadas de políticos amigos — como demonstram os diálogos de conversas entre eles.
A opacidade da atuação da T.I. e o acordo de leniência da Odebrecht
A determinação do ministro Ricardo Lewandowski para que a 13ª Vara Criminal Federal e a ‘força-tarefa’ explicassem o papel da T.I. no acordo de leniência da Odebrecht foi desobedecida — embora reiterada várias vezes. O destino do dinheiro depositado em favor da ‘lava jato’ segue sendo um mistério. Transparência zero. De forma opaca e secreta, a T.I. atuava no sentido de quebrar empresas brasileiras e depois ‘vender redenção’. Ao mesmo tempo, conseguia que empresas pertencentes aos grupos expoliados fossem para as mãos de aliados. Parte da dinheirama foi parar nos cofres do governo americano e suíço.
Fonte: © Conjur
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