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Luiz Carlos Efigênio Pacheco (“Pandora”) e Robson Flares Lopes acusados de lavagem de dinheiro, apropriação indébita, extorsão e organização criminosa. Operadora Transwolff de ônibus, esquema de lavagem de dinheiro, licitações da Prefeitura de São Paulo, UPbus, Fim de Linha, SAP, MPP, documentos apreendidos, municições e armas. Operação “Primeiro Comando da Capital” (PCC) envolvida. Secretaria da Administração Penitenciária implicada.
Os líderes da Transwolff, empresa de ônibus que atua na metrópole paulistana e está sob investigação por conexão com o PCC, obtiveram autorização para aguardar o desenrolar do processo em liberdade. Além disso, eles terão que prestar esclarecimentos durante o andamento do caso. Luiz Carlos Efigênio Pacheco e Robson Flares Lopes são acusados de participar de um esquema no qual a Transwolff recebia recursos do Primeiro Comando da Capital (PCC) para participar de concorrências da Prefeitura de São Paulo, a fim de dissimular o dinheiro proveniente do tráfico de entorpecentes e assaltos.
A Transwolff, operadora de transporte coletivo que tem sede na capital paulista, está no centro de uma polêmica envolvendo supostas transações ilícitas com o PCC. As investigações apontam que a empresa teria recebido valores do grupo criminoso para influenciar processos licitatórios na Prefeitura de São Paulo. A Justiça concedeu liberdade aos dirigentes da Transwolff, mas o desenrolar do caso promete trazer à tona mais detalhes sobre as atividades da empresa e suas relações com o crime organizado.
Operação Fim de Linha: Desdobramentos na Investigação da Transwolff
Durante a operação Fim de Linha, que teve como alvo as empresas Transwolff e UPbus, operadoras de ônibus na zona sul e leste de São Paulo, respectivamente, documentos importantes foram apreendidos. O Ministério Público paulista revelou que as empresas estavam envolvidas em um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
As investigações apontam que os criminosos injetaram cerca de R$ 74 milhões nas companhias para que pudessem participar de licitações e operar na capital. Além disso, estima-se que a Transwolff e a UPbus tenham recebido aproximadamente R$ 800 milhões da Prefeitura de São Paulo nos últimos anos.
Durante as buscas, foram encontradas cerca de 800 munições, além de uma quantia significativa em dinheiro, totalizando R$ 161 mil e US$ 3.290. Também foram apreendidas duas barras de ouro, joias, relógios e diversos documentos que podem ser cruciais para a investigação em andamento.
A defesa de Luiz Carlos Efigênio Pacheco, conhecido como Pandora e proprietário da Transwolff Transporte e Turismo, confirmou sua soltura e destacou que foi solicitado um Habeas-corpus em seu favor. No entanto, a defesa de Robson Flares Pontes não foi localizada para comentar sobre o caso.
Esses desdobramentos na operação Fim de Linha evidenciam a complexidade do esquema de recepção de fundos ilícitos envolvendo a Transwolff e a UPbus, empresas que desempenham um papel crucial no transporte de passageiros na capital paulista. A investigação continua sob a supervisão do Ministério Público e promete trazer à tona mais detalhes sobre esse intricado caso.
Fonte: @ CNN Brasil