Fiócruz pesquisador: enchentes definirão tratamento adequado para profissionais de saúde em hospitais e serviços, incluindo telessaúde e consultórios. O Ministério da Saúde obrigará receitas e kits, demandas urgentes sob ações de emergência do SUS.
Em situações de emergência, como desastres naturais, a triagem dos indivíduos afetados torna-se essencial para garantir a rápida identificação e atendimento dos casos mais graves. No contexto de uma enchente, a triagem se torna ainda mais crucial, permitindo que os profissionais de saúde priorizem os pacientes que necessitam de cuidados imediatos.
A seleção dos pacientes durante a triagem é um processo delicado, que requer rapidez e precisão para garantir a eficácia do atendimento. A correta classificação dos casos permite uma distribuição adequada dos recursos disponíveis, maximizando o impacto positivo no tratamento dos afetados pela situação de emergência.
Triagem: Importância na Seleção de Casos de Emergência
Pode-se deparar com diversas condições de saúde em situações de enchentes, como covid, gripe, leptospirose, doença respiratória, intoxicação. Nesses momentos, a triagem se torna essencial para realizar a classificação adequada e determinar o tratamento correto, separando os casos graves dos mais leves. Isso é fundamental para evitar a sobrecarga nos hospitais e garantir um atendimento eficaz.
Barcelos enfatizou a necessidade de sabedoria por parte dos profissionais de saúde e de uma readequação no sistema de saúde para lidar com essas situações críticas. Ele destacou a importância do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) em recomendar serviços de telessaúde para esclarecer dúvidas da população e oferecer consultorias para os profissionais de saúde, especialmente na área de saúde mental.
O Ministério da Saúde ressaltou que o COE desempenha um papel crucial na coordenação das ações de resposta a emergências em saúde pública, mobilizando recursos e garantindo a articulação entre as esferas de gestão do SUS. Em meio às enchentes, muitas pessoas perderam suas receitas médicas devido à situação de desabrigo e desalojamento, o que levou o COE a flexibilizar a obrigatoriedade de receitas em alguns casos.
A flexibilização das receitas foi uma medida necessária para garantir o acesso aos medicamentos essenciais, como os utilizados no controle da hipertensão ou em tratamentos psiquiátricos. O COE também providenciou kits de medicamentos para situações de calamidade, enviados pelo Ministério da Saúde ao Rio Grande do Sul, visando atender às demandas emergenciais da região.
Felipe Proenço, secretário de Atenção Primária à Saúde e coordenador do COE, mencionou a importância dos pontos de atendimento para garantir o acesso aos cuidados de saúde, especialmente em áreas afetadas pelas enchentes. Ele ressaltou a dinamicidade do cenário e a prontidão do Ministério da Saúde em responder às novas demandas, em colaboração com outros ministérios.
A triagem adequada, a disponibilidade de serviços de telessaúde, a flexibilização das receitas e o envio de kits de medicamentos são ações essenciais para enfrentar situações de emergência e garantir o atendimento às necessidades de saúde da população em momentos críticos. A atuação conjunta dos profissionais de saúde, dos órgãos governamentais e do sistema de saúde é fundamental para responder de forma eficaz a essas situações de calamidade.
Fonte: @ Agencia Brasil