Principais operadoras de internet brasileiros bloqueiam acesso a rede social de Elon Musk. Não confirmado: ordens de censura, milícias digitais, inquéritos, decisões judiciais, multas milionárias. Maiores proveedores: Starlink, Holding. Representantes locais: informação pendente.
Foto: Unsplash/Alexander Shatov / Pipoca Moderna As principais operadoras de internet já bloquearam o funcionamento do Twitter no Brasil, poucas horas após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar a suspensão da rede social. Assinantes da Oi Fibra foram os primeiros afetados, seguidos por assinantes da Vivo e Claro.
Os usuários do Twitter no Brasil estão buscando alternativas para contornar o bloqueio imposto pelas operadoras de internet. Muitos estão recorrendo a redes privadas virtuais (VPNs) para acessar o Twitter e manterem-se conectados com seus seguidores. A criatividade dos brasileiros se destaca mais uma vez diante dos desafios tecnológicos.
Twitter: Conflito com X/Twitter e Operadoras de Internet
Com os maiores provedores de internet bloqueando o acesso ao Twitter, a maioria da população ficou sem poder utilizar a plataforma. A situação gerou repercussões em diversos setores, incluindo o entretenimento, como o problema enfrentado por Luciano Huck com Angélica na Globo. Além disso, a mudança de residência de Íris Abravanel para uma casa menor adquirida por Silvio Santos também chamou atenção.
O impasse teve início quando o X/Twitter desafiou as determinações de Alexandre de Moraes e fechou seu escritório no Brasil. Isso levou o ministro a exigir a nomeação de um representante local em um curto prazo, que acabou expirando sem uma solução. As acusações mútuas entre a empresa e o magistrado aumentaram, resultando em uma investigação sobre a atuação do X/Twitter no país.
As ordens de censura emitidas por Moraes foram o estopim para o encerramento das operações do X/Twitter no Brasil. O conflito se intensificou quando o ministro determinou o bloqueio do perfil do senador Marcos do Val e a remoção de postagens de outros usuários, medidas não acatadas pela rede social. As multas diárias impostas pela desobediência às ordens judiciais levaram Elon Musk a fechar o escritório do X/Twitter para evitar prejuízos financeiros.
A situação se agravou quando Moraes ordenou o bloqueio das contas da Starlink Holding, empresa de Musk que fornece serviços de internet por satélite no Brasil. Essa decisão visava garantir o pagamento das multas aplicadas contra o X/Twitter. Em meio a esse embate, Musk fez críticas públicas ao ministro, chamando-o de ‘ditador’ e envolvendo o presidente do Brasil em suas declarações.
O confronto entre Musk e Moraes atingiu um novo patamar quando o empresário publicou um vídeo manipulado, insinuando uma relação amorosa entre o magistrado e o ex-presidente Lula. As provocações de Musk geraram polêmica e reações negativas, evidenciando a tensão entre as partes envolvidas. A batalha entre o X/Twitter e as autoridades brasileiras continua a repercutir, levantando questões sobre liberdade de expressão e regulação da internet.
Fonte: @ Terra