Sandro Fantinel (PL), na sessão de Caxias do Sul, afirmou que “extremas leis ambientais” impedem o desenvolvimento do Estado, afetando principalmente as estradas do interior, causa deslizamentos e colocam vegetação a 5 metros de pessoas. Desastres podem ocorrer sem licenças de órgãos ambientais, comprometendo meio ambiente.
Uma imagem capturada durante a sessão na Câmara de Caxias do Sul mostrou o vereador Sandro Fantinel, do Partido Liberal do Rio Grande do Sul, abordando a questão do ‘peso das árvores’ em beiras de estradas e sua relação com deslizamentos na região. A discussão sobre o impacto das árvores na segurança das estradas ganhou destaque nesse encontro político, levantando questionamentos sobre medidas preventivas e manejo adequado da vegetação arbórea.
Enquanto alguns defendem a importância das árvores-silvestres para a preservação ambiental, outros destacam a necessidade de avaliar o risco associado ao plantio de árvores-cultivadas em áreas propensas a deslizamentos. A complexa interação entre as árvores e a infraestrutura viária requer um debate aprofundado sobre a gestão da áboras em regiões vulneráveis, visando a segurança e a sustentabilidade a longo prazo.
Proposta de legislação para proteger as árvores-silvestres
Para evitar desastres, o vereador anunciou a intenção de apresentar um projeto de lei que determina a remoção de 5 metros de vegetação para cada lado das estradas principais do interior do Estado. Ele expressou preocupação com a vegetação arbórea próxima às estradas, destacando que a presença de árvores pode contribuir para deslizamentos e outros eventos prejudiciais.
Em suas palavras, as restrições ambientais atuais estão limitando o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, o que ele considera um obstáculo significativo. Ele enfatizou a importância de equilibrar a proteção do meio ambiente com o progresso econômico, ressaltando que a vegetação densa pode representar um risco para a segurança das pessoas que transitam pelas estradas.
Segundo o vereador, a atuação dos órgãos ambientais tem sido um entrave para intervenções em áreas com vegetação nativa, como nascentes e matas preservadas. Ele argumentou que a remoção de árvores ao redor das estradas principais pode prevenir deslizamentos e outros desastres, protegendo a vida humana e a infraestrutura.
Ao justificar sua proposta, o vereador explicou que o peso das árvores combinado com solos encharcados pode levar a desmoronamentos e colapsos de barreiras. Ele enfatizou que a prioridade deve ser a segurança das pessoas e que a preservação da vida humana deve prevalecer sobre questões ambientais.
Em contrapartida, outro vereador, especialista em Geografia, contestou a proposta, argumentando que a remoção de árvores não é a solução para evitar desastres. Ele ressaltou a importância da preservação do ecossistema e criticou a disseminação de informações falsas sobre o tema.
O debate entre os vereadores destaca a complexidade das questões ambientais e a necessidade de encontrar um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a proteção da natureza. Enquanto um defende a intervenção para garantir a segurança nas estradas, o outro enfatiza a importância da preservação ambiental e do papel dos órgãos fiscalizadores.
A situação no Rio Grande do Sul evidencia a urgência de medidas que conciliem o progresso com a sustentabilidade, buscando proteger as árvores-cultivadas e as áreas verdes sem comprometer a segurança e o bem-estar das pessoas. É fundamental promover um diálogo construtivo entre os diversos atores envolvidos, visando a preservação do meio ambiente e a prevenção de desastres socioambientais.
Fonte: @ Terra