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No Brasil, aprox. 34mil pessoas aguardam um rim; diariamente, cerca de sete morrem. PA ética avança: USP inaugura xenotransplante lab. Escorregamento anatófico, entre espécies; milhares de crianças, adolescentes e adultos, na fila. Negativo impacto na sociedade. Antígenos genéticos, suínos, determinados candidatos.
O xenotransplante tem sido apontado como uma possível solução para a escassez de órgãos disponíveis para transplantes em seres humanos. A utilização de órgãos de suínos em procedimentos de xenotransplante tem despertado o interesse da comunidade médica devido à compatibilidade genética e fisiológica entre suínos e humanos.
O xenotransplante interespecífico, ou seja, o transplante entre espécies diferentes, apresenta desafios e questões éticas a serem considerados. No entanto, a busca por alternativas inovadoras, como o xenotransplante, reflete a necessidade de encontrar soluções para a crescente demanda por órgãos para transplante.
Xenotransplante: A Revolução na Medicina
A evolução da ciência rumo ao xenotransplante, o transplante de órgãos entre espécies diferentes, tem sido um marco na busca por soluções para a escassez de órgãos para transplantes. O interesse nessa técnica, que envolve a transferência de órgãos de suínos para humanos, tem crescido exponencialmente nos últimos anos.
A importância do xenotransplante é evidente, especialmente considerando que milhares de pessoas estão na fila de espera por um órgão, como revelado pelo relatório da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). A cada dia, mais adultos entram nessa lista, enquanto outros não resistem à espera, ressaltando a urgência de avanços nessa área.
O uso de órgãos de suínos como doadores tem se destacado não apenas pela anatomia semelhante à dos seres humanos, mas também pela disponibilidade desses animais em grande quantidade. Essa abordagem tem sido mais aceita pela sociedade, em comparação com a ideia de usar primatas, devido ao potencial impacto negativo que isso poderia gerar.
O nefrologista Álvaro Pacheco e Silva Filho, do Hospital Israelita Albert Einstein, destaca que os suínos são uma opção viável de doadores, podendo atender crianças, adolescentes e adultos de forma mais eficaz, considerando a compatibilidade entre as espécies. No entanto, a questão da rejeição ainda é um desafio a ser superado.
A incompatibilidade genética entre suínos e humanos, devido a certos antígenos, tem sido um obstáculo significativo para o sucesso dos transplantes. A necessidade de modificar geneticamente os suínos doadores para evitar a rejeição tem impulsionado avanços na bioengenharia, permitindo o silenciamento dos genes problemáticos.
A perspectiva de realizar xenotransplantes com sucesso está mais próxima do que nunca, graças aos esforços contínuos da comunidade científica em superar as barreiras técnicas e éticas envolvidas. O futuro da medicina pode ser transformado pelo xenotransplante, oferecendo esperança para aqueles que aguardam ansiosamente por um novo órgão para recomeçar suas vidas.
Fonte: © CNN Brasil