YouTube derruba vídeo de homicídio na Pensilvânia. Canal do acusado foi extinto, diz New York Times.
Um vídeo chocante foi publicado no YouTube por um homem acusado de homicídio e decapitação em Pensilvânia. O conteúdo ficou disponível na plataforma por cinco horas, causando grande polêmica e revolta nas redes sociais.
A situação levantou questionamentos sobre a responsabilidade da plataforma de vídeos em relação ao conteúdo publicado por seus usuários. A divulgação do vídeo suscitou debates sobre a necessidade de maior controle e monitoramento por parte do YouTube para evitar a propagação de conteúdos violentos e perturbadores. Essa discussão é de extrema importância para a segurança e bem-estar dos usuários da plataforma de vídeos, que precisam de medidas eficazes para protegê-los de situações semelhantes.
O YouTube derruba vídeo de crime na plataforma de vídeos
O YouTube confirmou que derrubou o vídeo na manhã de quarta-feira porque as imagens violavam a política do site. O canal do homem acusado do crime foi extinto. A plataforma de vídeos afirmou ao jornal que está monitorando os novos uploads para que as imagens não apareçam novamente. O homem acusado foi preso na terça-feira. A polícia diz que é ele mesmo que aparece no vídeo.
Homicídio e incitação à violência: o caso do homem detido na Pensilvânia
Segundo a agência de notícias Associated Press (AP), o homem publicava textos em que atacava o governo e defendia a violência já há alguns anos em seu canal do YouTube. Em agosto de 2020, ele publicou um panfleto no qual tentava argumentar que pessoas nascidas após 1991 (o ano em que ele mesmo nasceu) deveriam fazer uma revolução sangrenta.
Manifesto violento e discurso de ódio: envolvimento do YouTube no caso polêmico
Ainda segundo a AP, o homem também reclamava muito de um processo judicial por uma demissão que ele perdeu e incentivava que as pessoas matassem membros de suas próprias famílias e funcionários públicos. No vídeo que ele publicou após o assassinato do pai, ele afirmou que a vítima era um funcionário do governo federal por mais de 20 anos e o chamava de traidor do país.
YouTube e o discurso perigoso: como a plataforma lida com conteúdo extremista
Ele ainda fazia discursos com teorias conspiratórias sobre imigração, política fiscal, crimes urbanos e a guerra na Ucrânia, o que levantou questionamentos sobre a responsabilidade do YouTube na disseminação de conteúdo perigoso em sua plataforma de vídeos.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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