ouça este conteúdo
Ainda pendente de testes completo, funcionários europeus declararam o voo inaugural um sucesso. Missão inaugual incompleta, lote de cargas úteis, anomalia, unidade de potência menor, reiniciar repetidamente, foguete capacidade de investigação, eng.
(Nova descrição com 145 caracteres)
O lançamento do foguete Ariane 6 foi um marco na exploração espacial, com uma série de testes bem-sucedidos durante seu voo inaugural. Apesar de alguns contratempos, o foguete europeu recente demonstrou sua capacidade de inovar e superar desafios, abrindo caminho para futuras missões ambiciosas. A presença do jato de combate Rafale durante o lançamento ressaltou a importância desse momento histórico para a Europa.
O novo foguete europeu Ariane 6 não apenas alcançou a órbita com sucesso, mas também implantou com precisão seus conjuntos de microssatélites, cumprindo sua missão de pesquisa. Com esse feito, a Europa reafirma sua posição como um ator significativo no cenário espacial, mostrando ao mundo sua capacidade de inovação e colaboração internacional. O futuro promissor do foguete europeu recente Ariane 6 certamente inspira novas conquistas e descobertas no universo infinito.
Ariane 6: O Novo Foguete Europeu
‘A Europa está de volta ao espaço’, declarou Philippe Baptiste, líder da agência espacial francesa CNES, durante uma videoconferência na sede da Agência Espacial Europeia (ESA) em Paris, onde a decolagem foi aplaudida por funcionários e políticos presentes. Em um marco muito aguardado, o motor Vinci, que impulsiona o estágio superior do foguete Ariane 6, foi reiniciado no espaço pela primeira vez. Projetado para reiniciar repetidamente, o motor permite que a operadora Arianespace posicione cargas úteis em diversas órbitas. No entanto, um terceiro disparo teve que ser interrompido após uma unidade de potência menor falhar por motivos não especificados, resultando na permanência a bordo do último lote de cargas úteis, composto por duas pequenas cápsulas destinadas a testar as condições de reentrada.
‘Tivemos uma anomalia… Provavelmente não conseguiremos concluir esta parte da missão conforme o planejado’, afirmou Tina Buchner da Costa, arquiteta do sistema de lançamento Ariane 6. A unidade de potência afetada é essencial para a capacidade do foguete de posicionar as cargas úteis na órbita desejada. Apesar da falha tardia na missão, é esperada uma investigação de engenharia para entender o ocorrido. O Diretor-Geral da ESA, Josef Aschbacher, reiterou que a agência mantém o cronograma para realizar um segundo voo até o final do ano.
Desenvolvido a um custo estimado de 4 bilhões de euros (cerca de R$ 23,5 bilhões) pela ArianeGroup, co-propriedade da Airbus e Safran, o Ariane 6 teve seu primeiro lançamento adiado diversas vezes, sendo originalmente previsto para 2020. Desde a aposentadoria do foguete Ariane 5 há mais de um ano, a Europa ficou sem meios independentes de enviar seus satélites ao espaço, devido à interrupção dos laços com os foguetes Soyuz russos devido à guerra na Ucrânia, e o Vega C da Itália está inativo.
‘Ariane 6 é crucial para a ambição espacial da Europa’, afirmou Toni Tolker-Nielsen, diretor interino de transporte espacial da ESA. ‘Representa o acesso soberano ao espaço para missões institucionais e governamentais, uma necessidade ainda mais evidente dada a situação geopolítica atual.’
O isolamento temporário da Europa no mercado espacial global foi evidenciado no ano passado, quando suas agências precisaram transferir algumas cargas úteis para o Falcon 9 da SpaceX, concorrente norte-americana. O Ariane 6 foi concebido em resposta à competição acirrada no setor espacial privado liderado por Elon Musk, com a decisão das 22 nações da ESA em 2014 de desenvolver uma nova família de foguetes. Os Estados Unidos e diversos outros países passaram a depender fortemente do Falcon 9 para alcançar a órbita, enquanto a vida cotidiana na Terra depende cada vez mais da conectividade e dos serviços providos por satélites em órbita.
Fonte: © CNN Brasil