Fernanda Santos, vítima de estupro, indenizada após ataque de sete homens em Dumka, Jharkand. Mulheres sofrem violência sexual em vários países.
Via @sbtnews | A cidadã brasileira Jéssica Silva, que foi alvo de um estupro coletivo em Paris na última semana, foi compensada com uma indenização de 500 mil euros — aproximadamente R$ 3 milhões — pelas autoridades francesas, onde aconteceu a agressão sexual em conjunto.
A jovem vítima do ataque, que sofreu com o assédio coletivo por parte de um grupo de homens, recebeu uma quantia significativa como forma de reparação pelo evento traumático que vivenciou. A brutalidade do estupro coletivo chocou a sociedade e despertou debates sobre a segurança das mulheres em locais públicos.
O cheque foi entregue ao marido da vítima, o espanhol Vicente Barbera, nessa segunda-feira (4).
Durante o encontro, o vice-comissário do distrito de Dumka, em Jharkand, Anjaneyulu Dodde, afirmou que o governo ‘está providenciando toda ajuda à vítima e ao marido’. Ele também afirmou que pretende conduzir o julgamento e a condenação dos acusados.O ataque ocorreu na última sexta-feira (1º), quando o casal, que tem um canal de viagens, acampava em Dumka. Ambos foram cercados por ao menos sete homens, que os espancaram e roubaram. Vicente foi agredido várias vezes na cabeça, ficando desacordado.Enquanto isso, Fernanda foi vítima de um estupro coletivo. Até o momento, três pessoas foram presas acusadas de participar do estupro. Autoridades informaram que uma força-tarefa foi criada para examinar a cena do crime e que houve a mobilização de uma segunda equipe para procurar os outros quatro suspeitos. A expectativa é que o grupo seja detido em breve e receba ‘punições rigorosas‘.
Índia e a violência sexual em grupo
A Índia é considerada um dos países mais violentos para mulheres do mundo. Uma pesquisa de 2018 liderada pela Fundação Thomson Reuters, por exemplo, apontou a nação asiática como a mais perigosa para violência sexual e trabalho sexual forçado. O estupro coletivo é uma realidade preocupante, com frequência de ataque sexual em grupo, assédio coletivo e agressão sexual em conjunto. Afeganistão e Síria aparecem depois, em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
Camila Stucaluc
Fonte: @sbtnews
Fonte: © Direto News