Defesa de Bolsonaro pede que STF reconheça impedimento do ministro Alexandre e anule medidas cautelares.
As investigações em andamento revelaram evidências importantes relacionadas ao caso. Os detetives responsáveis pela investigação estão analisando meticulosamente cada pista encontrada para chegar à verdade. É essencial que a investigação seja conduzida de forma imparcial e minuciosa para garantir que a justiça seja feita.
Além disso, é crucial que todos os envolvidos colaborem com a investigação para facilitar o processo. A cooperação de testemunhas e suspeitos pode fornecer informações valiosas que ajudarão a avançar com as investigações de forma mais eficaz. A equipe de investigadores está empenhada em esclarecer os fatos e encontrar respostas para as questões pendentes. A colaboração de todos é fundamental para o progresso das investigações.
Defesa de Jair Bolsonaro pede impedimento do ministro Alexandre
A defesa de Jair Bolsonaro (PL) realizou um pedido ao Supremo Tribunal Federal, argumentando o impedimento do ministro Alexandre de Moraes para decidir sobre fatos relacionados à investigação contra o ex-presidente e seus aliados por alegada tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado democrático de Direito. Bolsonaro busca bloquear a atuação do ministro, que ordenou medidas cautelares contra o ex-presidente. Os advogados argumentam que Alexandre não tem imparcialidade para decidir sobre o assunto, já que é considerado vítima nas investigações.
Atos praticados e pedido de anulação
A defesa alega que todos os atos praticados por Alexandre devem ser anulados, solicitando a revogação das medidas cautelares impostas a Bolsonaro. O ex-presidente está proibido de deixar o país, mas os advogados buscam substituir essa restrição pela obrigação de pedir autorização ao STF para se ausentar por mais de sete dias de sua comarca de domicílio.
Supostos planos para dar um golpe
A decisão de Alexandre em proibir Bolsonaro de sair do país e entregar seus passaportes surge no contexto de supostos planos para dar um golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022. O ex-presidente e seus aliados são alvo de 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares.
Protocolo da Polícia Federal e relação com investigações
A Polícia Federal protocolou no STF, em dezembro do último ano, uma representação contra Bolsonaro, distribuída a Alexandre por prevenção, devido à sua relação com investigações sobre crimes relacionados ao Inquérito das fake news (Inq 4.784).
Alegações da defesa
A defesa do ex-presidente alega que a representação da PF e a decisão de Alexandre colocam o ministro no papel de vítima central das supostas ações investigadas, destacando planos de ação direcionados à pessoa de Alexandre. Os advogados também mencionam a investigação sobre um plano para a prisão do ministro e apontam a condição de vítima e julgador assumida por Alexandre.
Caráter de pena e princípio da presunção da inocência
A defesa argumenta que a proibição de sair do país tem um caráter de pena para os investigados, violando o princípio da presunção da inocência. As investigações tiveram início no início de 2023, e a defesa destaca que não foram apresentados indícios que justificassem a alegação de risco de fuga. Além disso, a cooperação de Bolsonaro com as autoridades é ressaltada.
Representação da defesa
O ex-presidente é representado pelos advogados Paulo Amador da Cunha Bueno, Daniel Bettamio Tesser, Fabio Wajngarten, Saulo Lopes Segall, Thais de Vasconcelos Guimarães, Clayton Edson Soares e Bianca Capalbo Gonçalves de Lima
Fonte: © Conjur