Flávio Dino, futuro ministro do STF, deu apoio ao projeto de lei sobre a PEC da aposentadoria compulsória na cerimônia de posse.
De acordo com informações do @portalmigalhas, os militares estão acompanhando atentamente as movimentações de Flávio Dino, ex-governador do Maranhão, que assumirá o cargo de ministro do STF na próxima quinta-feira, 22. A expectativa é que a sua chegada à Corte traga mudanças significativas às decisões judiciais relacionadas aos militares.
O anúncio de que irá apresentar uma PEC ainda hoje, antes de deixar o Senado, demonstra que o novo ministro já está disposto a tomar medidas que impactarão diretamente a atuação dos militares. A comunidade jurídica aguarda com expectativa os próximos passos de Flávio Dino à frente do STF.
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Mudanças na legislação propostas por Flávio Dino incluem exclusão de militares que cometem crimes graves
A proposta de mudança legislativa apresentada por Flávio Dino tem como objetivo estabelecer que juízes, promotores ou militares que cometem crimes graves possam ser excluídos do serviço público, sem a possibilidade de aposentadoria compulsória ou qualquer outro benefício como ‘pensão por morte ficta ou presumida’.
Dino argumenta que ‘não há razão para essa desigualdade de tratamento em relação aos demais servidores públicos que, por exemplo, praticam crimes como corrupção ou de gravidade similar’. O ministro do STF tem destacado a importância da equidade no tratamento de casos de corrupção e outros delitos graves.
Além da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que revoga a aposentadoria compulsória para juízes e a pensão por ‘morte ficta’ para militares, o novo ministro do STF também anunciou que apresentará mais três projetos de lei. Na terça-feira, às 16h, ele fará seu discurso de despedida do Senado. No dia seguinte, renunciará ao mandato e, na quinta-feira, ocorrerá a cerimônia de posse no STF. Flávio Dino tem usado um tom quase emotivo ao se referir às mudanças que estão por vir, chamando a atenção para a importância de reformas bem fundamentadas e da necessidade de equidade no tratamento a servidores públicos que cometam delitos graves.
E, como sempre, de muito trabalho’, concluiu Dino.
Fonte: © Direto News