Servidores federais pedem reestruturação de carreira, recomposição salarial e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro.
Segundo informações obtidas pelo g1, atualmente, mais de 40 universidades, 50 institutos federais e um campus do Colégio Pedro II encontram-se em greve, em todo o país.
Essa paralisação dos serviços educacionais é um reflexo da insatisfação dos servidores e estudantes, que buscam melhores condições de trabalho e de estudo. O movimento de greve emerge como uma forma legítima de protesto e reivindicação por mudanças significativas nas instituições de ensino.
Greve dos Servidores da Educação em Diversos Estados Brasileiros
Professores e servidores das instituições estão protestando, pedindo reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e a anulação de normas aprovadas nos governos anteriores. Os níveis de paralisação variam em todo o país, com diferentes adesões à greve nos campus do Colégio.
Em alguns locais, tanto professores quanto técnicos-administrativos estão em greve, enquanto em outros casos, apenas um dos grupos está paralisado. O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) tem se reunido com o Governo Federal desde 2023, sem nenhuma proposta que contemple as demandas sendo apresentada até o momento.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) ainda não se pronunciou sobre a questão. O Ministério da Educação afirmou estar buscando alternativas para valorizar os servidores, participando ativamente das negociações.
Norte Acre: servidores da Universidade Federal do Acre (Ufac) e do Instituto Federal do Acre (Ifac) estão em greve, juntamente com outros estados da região, como Amapá, Pará, Rondônia e Tocantins, onde diversas instituições também estão paralisadas.
Na região Nordeste, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte contam com servidores da educação em greve. Diversos campi do Instituto Federal da Bahia aderiram à paralisação, assim como várias universidades federais, demonstrando um movimento de protesto amplo e abrangente.
A situação reflete a insatisfação e a determinação dos servidores da educação em buscar melhorias em suas condições de trabalho e valorização profissional. O cenário de greve em diversas instituições evidencia a necessidade de diálogo e negociação entre as partes envolvidas para se chegar a um acordo que atenda às reivindicações dos trabalhadores da educação.
Fonte: © G1 – Globo Mundo