Ministério Público Militar denuncia militares e civis por furto de 21 metralhadoras em Arsenal de Guerra de São Paulo. Justiça Militar conduz investigações.
O furto das 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri (SP), em setembro do ano passado, resultou na denúncia de quatro militares e quatro civis pelo Ministério Público Militar (MPM). Segundo a Justiça Militar, os denunciados incluem um tenente-coronel, um oficial responsável pelo setor de informações do arsenal e dois praças.
A ação de subtração das armas, caracterizada como apropriação indébita, foi um golpe grave para a segurança do local. O impacto do furto das metralhadoras reforça a necessidade de medidas preventivas e de fiscalização mais rígida.
Justiça Militar investiga furto de metralhadoras
Desde o dia 23, os dois praças encontram-se presos preventivamente. ‘O processo encontra-se em segredo de Justiça, com investigações ainda em curso, com a possibilidade de envolvimento de novos agentes, tanto civis, quanto militares’, informou a Justiça Militar, em nota. De acordo com o Exército, a investigação sobre o furto das metralhadoras foi concluída no dia 16.
Civis e militares são indiciados por furto de armas
Os militares e civis indiciados foram responsabilizados por furto, peculato, receptação e extravio de armas. Se forem considerados culpados, os militares poderão receber penas de até 50 anos de prisão e ser expulsos do Exército. Das 21 metralhadoras furtadas, 19 foram recuperadas e duas ainda são procuradas. Segundo o Comando Militar do Sudeste, as armas furtadas não têm condições de uso.
Fonte: © TNH1