Ensaio clínico de glioblastoma: Resultados publicados em Cell sobre Fase 1 tratamento usando nanopartículas lipídicas, afetando cachorros terminalmente doente. Pequeno estudo clínico em revista científica. (147 caracteres)
Recentemente, um estudo inovador revelou resultados promissores ao utilizar uma vacina de mRNA (RNA mensageiro) no combate ao glioblastoma. A pesquisa, conduzida por especialistas da Universidade da Flórida, demonstrou um aumento significativo na resposta imunológica contra esse tipo devastador de tumor cerebral.
Essa descoberta traz esperança para pacientes diagnosticados com glioblastoma, um tumor terminal cerebral conhecido por sua agressividade. A vacina de mRNA mostrou-se eficaz em estimular o sistema imunológico a combater ativamente as células cancerígenas, abrindo novas possibilidades no tratamento desse desafio médico.
Avanços no Tratamento do Glioblastoma Terminal
Os resultados do estudo foram recentemente publicados na renomada revista científica Cell, no dia 1º de maio. O ensaio clínico pequeno foi conduzido com quatro pacientes adultos, revelando descobertas significativas que corroboram com pesquisas anteriores feitas em cães que sofrem de glioblastoma terminal, assim como estudos em ratos.
A próxima etapa envolverá um ensaio clínico pediátrico de Fase 1, focado no tratamento do glioblastoma, um tumor cerebral maligno extremamente agressivo. Este tipo de tumor é considerado terminal e representa um dos desafios mais complexos na área da oncologia.
A vacina utilizada no estudo é inovadora, empregando tecnologia de mRNA e nanopartículas lipídicas, semelhante às vacinas desenvolvidas para combater a Covid-19. O diferencial deste tratamento para o câncer é a sua personalização, utilizando células tumorais do próprio paciente para criar uma vacina sob medida e um sistema de entrega complexo.
O Dr. Elias Sayour, oncologista pediátrico e autor sênior do estudo, descreve a abordagem da vacina como única, comparando as partículas injetadas a ‘aglomerados de cebolas’, que estimulam de forma profunda o sistema imunológico, resultando em uma resposta vigorosa contra o tumor cerebral.
O glioblastoma é conhecido por sua alta letalidade, sendo um dos tumores mais agressivos que afetam o sistema nervoso central. A sobrevida média para os pacientes com esse tipo de tumor é de aproximadamente 15 meses. O tratamento convencional inclui cirurgia, radioterapia e quimioterapia, mas a eficácia dessas abordagens é limitada.
Este estudo representa uma etapa crucial em uma série de pesquisas realizadas ao longo dos últimos sete anos, que incluíram ensaios pré-clínicos em ratos e um ensaio clínico com cães que desenvolveram glioblastoma terminal. A colaboração com a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade da Flórida foi fundamental para o progresso dessas investigações.
A Dra. Sheila Carrera-Justiz, neurologista veterinária, destaca a importância dos cães como modelos para estudos sobre tumores cerebrais, devido à ocorrência espontânea dessas condições nessa espécie. A pesquisa demonstrou avanços promissores no tratamento do glioblastoma, oferecendo esperança para pacientes que enfrentam essa doença devastadora.
Fonte: © CNN Brasil