Em 2023, transações por Pix crescem 75%, segundo Febraban e Banco Central. Números de transações por boleto e TEC também aumentam.
Em 2023, os brasileiros realizaram mais de 42 bilhões de transações utilizando o Pix. Esse número impressionante representa um aumento de 75% em comparação ao ano anterior, consolidando o Pix como um meio de pagamento instantâneo bastante popular entre os usuários.
O Pix se tornou um dos principais meios de pagamento instantâneo no Brasil, proporcionando praticidade e agilidade nas transações financeiras. Com mais de 42 bilhões de transações realizadas em 2023, fica evidente como o Pix tem revolucionado a forma como as pessoas lidam com o dinheiro no país. Este meio de pagamento instantâneo veio para ficar, atendendo às demandas por transações mais rápidas e eficientes.
Pix: O Meio de Pagamento Instantâneo que Continua a Crescer
A informação divulgada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revela que o Pix, criado pelo Banco Central (BC) e lançado oficialmente em novembro de 2020, tem se consolidado como o meio de pagamento mais popular do Brasil, de acordo com levantamentos divulgados pelo BC e pela Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs).
Se considerado somente o número de transações por Pix, elas superaram todas as de cartões de crédito e débito, boleto, Transferência Eletrônica Disponível (TED), Documento de Crédito (DOC), cheques e TEC no Brasil, que, juntas, somaram quase 39,4 bilhões de operações. O levantamento mostra que a população tem usado essa ferramenta de pagamentos instantâneos para transações de menor valor.
No ano passado, o valor médio do Pix ficou em R$ 420. Se considerado o volume de recursos movimentado via Pix em 2023, o total transferido alcança R$ 17,2 trilhões. O montante só fica abaixo dos valores transferidos por meio de TED, que totalizaram R$ 40,6 trilhões. A TED se consolidou como o meio de pagamento mais utilizado para transferências de valores maiores de uma conta bancária para outra. Em 2023, o tíquete médio da TED alcançou R$ 46 mil. Essas transações demoram até uma hora para serem compensadas na conta do destinatário. Na comparação com 2022, os valores das transferências pela TED recuaram 0,2%.
Ao mesmo tempo, as transações por Pix experimentaram um crescimento de 75%: passaram de R$ 10,9 trilhões, em 2022, para R$ 17,2 trilhões, em 2023. Depois do Pix, os meios de pagamentos preferidos dos brasileiros foram os cartões de crédito (17,8 bilhões de transações) e de débito (16,3 bilhões), seguidos de boleto (4,2 bilhões) e TED (892 milhões).
Impacto Positivo do Pix no Sistema Financeiro
Segundo Walter Faria, diretor adjunto de Serviços da Febraban, o Pix tem se mostrado uma importante oportunidade para o Brasil reduzir a necessidade do uso de dinheiro em espécie em transações comerciais. Além disso, ele destacou que o Pix se tornou uma importante ferramenta para impulsionar a bancarização no país, trazendo novos clientes para o sistema financeiro.
O Banco Central informa que este meio de pagamento está disponível a pessoas físicas, jurídicas e governos que possuam uma conta-corrente, conta-poupança ou uma conta de pagamento pré-paga em uma das mais de 800 instituições aprovadas pelo Banco Central. Entre as características do Pix estão a gratuidade da operação, as transações que são concluídas em segundos, e os recursos que ficam disponíveis para o recebedor em tempo real. Outro destaque é a praticidade da operação.
O pagamento por Pix pode ser feito em qualquer dia e horário (24 horas por dia, sete dias por semana), inclusive em feriados e fins de semana. Com o crescimento notável das transações por Pix, é evidente que essa modalidade de pagamento instantâneo se solidificou como uma ferramenta essencial no sistema financeiro brasileiro.
Fonte: © Jornal De Brasília