Audiência marcada para 9h30, horário local. Juiz Juan Merchan avaliará pedido do ex-presidente. Trump se declara inocente e critica promotor Alvin Bragg.
Hoje é o esperado dia em que Donald Trump se dirigirá à audiência marcada pela justiça de Nova York, onde o juiz Juan Merchan terá a importante tarefa de analisar o pedido do ex-presidente para a retirada das queixas no caso de falsificação de pagamentos. A expectativa é grande em relação às decisões que serão tomadas durante a sessão, que promete ser marcante para o <a href=’https://top1noticias.com/desfecho deste processo.
Com a presença de Trump no tribunal, a audiência promete ser cheia de reviravoltas e tensões, revelando novas informações sobre o caso em questão. O desfecho deste julgamento certamente terá um impacto significativo na trajetória política do ex-presidente, podendo influenciar seu futuro político e jurídico. É aguardado com ansiedade o desfecho desta sessão, que poderá definir o rumo do caso e suas consequências legais.
Audiência em Geórgia
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se declarou inocente diante das acusações feitas pelo promotor Alvin Bragg, afirmando que as motivações por trás do indiciamento têm cunho partidário. A audiência está marcada para 9h30, no horário local, ou seja, 11h30, horário de Brasília. Caso o juiz Juan Merchan negue o pedido de Trump para rejeitar as acusações, ele deverá determinar o calendário do julgamento do caso, previsto para o dia 25 de março.
O ex-presidente, conhecido por utilizar suas redes sociais como plataforma para se manifestar, tem feito críticas públicas ao promotor Alvin Bragg, chamando-o de ativista progressista e afirmando que ele está vinculado ao filantropo George Soros. Trump alega que as acusações contra ele têm motivações políticas por parte do promotor democrata.
O processo contra Trump teve início após a descoberta de um pagamento de US$ 130 mil à atriz pornô Stormy Daniels, nos dias que antecederam a eleição presidencial de 2016. O ex-presidente admitiu ter ordenado o pagamento para silenciar a atriz, mas nega irregularidades em suas ações. A Promotoria alega que, durante um período de dois anos, Trump foi responsável por um esquema ilegal para influenciar a eleição de 2016.
Analisando os registros financeiros apresentados, os promotores afirmam que Trump reembolsou o advogado Michael Cohen em 2017, quando já era presidente dos Estados Unidos. Os cheques dados a Cohen teriam sido emitidos pela Organização Trump, disfarçados como pagamento por serviços legais, em uma tentativa de encobrir a verdadeira natureza das transações.
Alvin Bragg, o promotor encarregado do caso, foi enfático ao declarar que a falsificação de documentos com intenção de encobrir outro crime é uma prática condenável. O conflito de interesse entre os envolvidos tem sido constantemente mencionado pela defesa de Trump, que busca desqualificar a promotora Fani Willis do caso, alegando que ela tem ligações pessoais com um dos advogados contratados para atuar no processo.
Em meio a acusações e tentativas de desqualificação, Trump enfrenta processos em diversas frentes, incluindo acusações federais em Washington, D.C., relacionadas aos esforços para anular a eleição de 2020, bem como processos na Flórida, devido à forma como lidou com documentos governamentais. Mesmo diante de múltiplas acusações, o ex-presidente mantém sua posição de inocência.
Fonte: © G1 – Globo Mundo