Modelo desfila na semana da moda em Nova York com animações ativadas por sensores de movimento.
O vestido digital que marcou presença na semana da moda de Nova York é uma verdadeira revolução no mundo da moda. Com a possibilidade de mudar a cor ou estampa com apenas um toque, ele permite que você esteja sempre inovando no visual. Assista ao vídeo acima para ver mais detalhes sobre essa incrível criação da Adobe, empresa responsável pelo Photoshop.
O traje que conquistou a atenção de todos durante as passarelas da semana da moda de Nova York é um verdadeiro avanço tecnológico no mundo da moda. Com a capacidade de alterar sua cor ou estampa com um simples toque, esse modelito revoluciona a forma como nos vestimos. Não perca a oportunidade de conferir mais sobre essa inovação assistindo ao vídeo acima.
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Novidade no Trabalho do Vestido
Na primeira demonstração do vestido, Christine Dierk, uma das desenvolvedoras da tecnologia, exibiu como as animações são acionadas. Além de um botão que ativa as mudanças no traje, ele também tem um modo que utiliza sensores embutidos, permitindo que a projeção se ajuste ao movimento do usuário sem qualquer comando.
Mais Inovações nas Passarelas
Para as passarelas, houve uma inovação adicional: a imagem projetada pode ser repetida em looping, poupando o usuário de gerenciar a animação enquanto caminha.
Vestido Adaptável e Versátil
E a inovação continua: as telas, que originalmente foram costuradas apenas na frente do vestido, agora podem ser usadas em uma versão 360°, ou seja, também atrás. Para possibilitar a mudança de cor, o vestido tem mais de mil pétalas em forma de lantejoulas, costuradas à mão e conectadas como telas em miniaturas, para a projeção em conjunto.
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Como o Trabalho do Vestido Foi Realizado?
O modelo que desfilou, criado por Christian Cowan, é uma evolução do vestido do projeto Primrose, desenvolvido pelos cientistas da empresa, o engenheiro pesquisador TJ Rhodes, a pesquisadora Christine Dierk e o vice-presidente, membro e chefe de pesquisa da Adobe Gavin Miller.
O maior desafio para Miller e Rhodes foi a criação de eletrônicos adequados para roupas que fossem leves, flexíveis, duráveis e seguros para a pele. Miller, que já tinha experiência em robótica, explica que o vestido é como uma versão gigante dos circuitos que ela usa em robôs.
‘Tivemos que usar materiais especiais para janelas inteligentes e projetar a lógica dos interruptores em um chip que fosse fino, flexível e robusto o suficiente para funcionar’, disse Miller em divulgação da Adobe. A equipe teve ainda que criar uma tela 2D para testar o circuito considerando dobras e flexões, uma vez que a pessoa que usa o vestido irá se mexer.
Depois, foi criada ainda uma bolsa, antes de retomarem os testes em vestido.
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Fonte: © G1 – Tecnologia