Existe temor de que o pouco apreço do PT pelo equilíbrio fiscal provoque aumento de despesas e alicerce frágeis.
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), discutiu a meta fiscal nesta quarta-feira (31) e expressou preocupação com as projeções para 2024. De acordo com o Ministério da Economia, a expectativa é de um déficit de R$ 180 bilhões, o que representa um aumento em relação ao ano anterior. Bolsonaro ressaltou a importância de buscar alternativas para alcançar as metas fiscais estabelecidas.
O objetivo fiscal deve ser reavaliado diante do cenário desafiador apresentado pelo resultado das contas públicas em 2023. A situação econômica do país demanda ações e ajustes para enfrentar as dificuldades financeiras e garantir a estabilidade fiscal. É fundamental encontrar soluções eficientes para superar os obstáculos e equilibrar as contas públicas, assegurando o cumprimento das metas estabelecidas.
Preocupações com a Meta Fiscal
No entanto, reconheceu que os números do Tesouro carregam o chamado ‘calote’ do governo anterior. A gente torce a favor da recuperação disso, afirmou.
Equilíbrio Fiscal e Resultado das Contas Públicas
É muito importante que o país alcance esse objetivo fiscal, que sinalize compromisso com as contas públicas equilibradas e que possa acenar para um descanso na série histórica, pontuou o governador. Ele destacou ainda que a meta fiscal para 2024 foi baseada em alicerces ‘frágeis’, o que gera preocupação entre os investidores e pode impactar um cenário de maiores reduções nos juros.
Implicações da Reforma Tributária
No evento, as autoridades criticaram alguns pontos da aprovação da reforma tributária. Mendes afirmou que se fez uma reforma muito mais com o objetivo de dizer que ‘fizemos’ do que uma reforma estruturante e que pudesse modificar. O governador concordou, destacando que uma transição longa significa mudanças no fim do período, gerando consequências práticas para a economia brasileira que precisarão ser avaliadas.
Benefícios Fiscais e Questões Federativas
Leite elogiou a postura do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na condução de questões federativas. Ele falou que o ministro tem sido bastante atencioso no que diz respeito a discussões sobre a dívida do Estado e da construção de soluções. No entanto, o governador manifestou preocupação com os mecanismos de subsídios, como os incentivos fiscais para as fábricas de veículos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, prorrogados até 2032, destacando que isso pode gerar um impacto negativo na estrutura pública.
Fonte: © CNN Brasil
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