Estudo sobre expectativa de vida em cães de face plana mostra impacto na saúde e bem-estar.
A longevidade dos animais de estimação é um tema de grande interesse para muitos donos de animais. Afinal, é natural querer que nossos amigos peludos nos acompanhem por muitos e muitos anos.
Segundo estudos recentes, a longevidade dos cães está diretamente relacionada ao seu tamanho e características físicas. Raças pequenas e animais com certos traços faciais tendem a ter uma maior expectativa de vida. Afinal, quem não quer ter um companheiro de quatro patas por mais tempo? É realmente reconfortante saber que a longevidade dos cães pode ser influenciada por fatores como tamanho e aparência. Isso nos dá esperança de que nossos queridos animais estejam ao nosso lado por muitos anos.
Estudo descobriu que o comprimento do focinho está vinculado à longevidade canina
Mas se o seu cachorro tem focinho achatado, as notícias podem não ser tão boas. Um estudo publicado recentemente analisou dados de mais de 584.000 cães em todo o Reino Unido e encontrou que o comprimento do focinho, juntamente com o tamanho do corpo e o sexo, pode ter um impacto na expectativa de vida de um cão.
As diferenças entre expectativa de vida em cães de diferentes portes e focinho
‘Um macho de tamanho médio com rosto achatado, como um buldogue, tem três vezes mais probabilidade de viver uma vida mais curta do que uma fêmea de tamanho pequeno e focinho longo, como um dachshund miniatura ou um galgo italiano’, explicou Kirsten McMillan, pesquisadora de dados na Dogs Trust, a maior instituição de caridade canina do Reino Unido.
Os resultados mostraram que, embora um labrador ou border collie típico tivesse uma expectativa de vida média de pouco mais de 13 anos, os cães de focinho curto ou braquicefálicos não se saíram tão bem nessa medida. O grupo de focinho curto incluía grandes mastins (9 anos), buldogues ingleses robustos (9,3 anos) e buldogues franceses (9,8 anos).
A longevidade dos cães Lhasa Apso e outras raças
McMillan destacou que a pesquisa mostrou que cães de raça pura vivem oito meses a mais do que as raças misturadas, como os populares vira-latas. No entanto, o estudo não especificou se estes vira-latas eram geneticamente diversos ou cruzamentos intencionais, ou ‘raças de design‘, como o cockapoo, labradoodle e cavachon.
Por fim, é importante notar que a pesquisa não levou em consideração a causa da morte dos cães, que muitas vezes é a eutanásia. Espera-se que essas descobertas incentivem a reflexão sobre a criação de cães e levem a uma população canina mais saudável e longeva.
Fonte: © CNN Brasil
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