Os confrontos entre sunitas e xiitas no Oriente Médio têm sido impulsionados por disputas de poder, com influência de milícias e apoio de diferentes países. Embargo e mediador também são opções para buscar o reconhecimento mútuo.
As alianças entre países do Oriente Médio têm sido constantemente desafiadas ao longo dos anos, com conflitos como o de Israel e o Hamas sendo apenas um exemplo disso. As alianças políticas na região são frequentemente instáveis, o que contribui para a instabilidade e as tensões constantes.
Os pactos e uniões entre os países vizinhos sempre foram frágeis, e as alianças políticas muitas vezes se desfazem rapidamente diante de novos interesses. No entanto, é importante ressaltar que apesar das discordâncias, é fundamental buscar formas de diálogo e entendimento mútuo.
Violência e alianças políticas no Oriente Médio
Além dos confrontos entre Israel e Hezbollah no Líbano e a guerra entre as forças ocidentais e os rebeldes houthi no Iêmen, a região enfrenta múltiplos ataques do Irã a alvos em diferentes países, incluindo Iraque, Síria e Paquistão, juntamente a ataques de milícias pró-Irã a alvos dos EUA, Israel e seus aliados. Essa situação alimenta o medo de uma guerra maior no Oriente Médio e afeta as tradicionais alianças de poder regionais.
Desafios religiosos e rivalidades políticas
A rivalidade entre o Estado de Israel e o mundo árabe se estende para a divisão religiosa entre xiitas e sunitas, representados principalmente pelo Irã e Arábia Saudita, respectivamente. No entanto, especialistas apontam que essas rivalidades são mais consequência de alianças políticas e militares temporárias do que questões religiosas.
Consequências das alianças do Irã
O Irã despertou preocupações em âmbito internacional após realizar ataques a alvos em três países diferentes em um curto período de tempo. Essas ações enfatizam a importância de alianças com grupos armados não-estatais, como o Hezbollah no Líbano, milícias xiitas no Iraque, Afeganistão e Paquistão, o Hamas e outros grupos nos territórios palestinos, e os rebeldes houthi no Iêmen. Essas alianças são fundamentais para promover os propósitos políticos e influenciar a região.
Liderança saudita e disputas regionais
A Arábia Saudita tem desempenhado um papel ativo na região para se estabelecer como líder no mundo árabe, contrapondo-se ao Egito, que historicamente foi o centro do mundo árabe. A recente retomada das relações diplomáticas entre a Arábia Saudita e o Irã evidencia a constante fluidez e complexidade das relações de poder no Oriente Médio.
Papel mediador do Catar
Embora o Catar faça parte do bloco liderado pela Arábia Saudita, seu papel mediador o torna um caso peculiar nos equilíbrios de poder regionais. Seu envolvimento em negociar acordos entre países e grupos políticos divergentes confirma sua busca por alianças múltiplas e variadas para manter sua segurança e influência regional.
Israel e suas alianças regionais
Israel, apontado como um país agindo de forma independente e sem pertencer a alianças de países, mantém uma guerra longa e não declarada contra o Irã e outras milícias. As dificuldades de Israel em obter reconhecimento regional e a complexidade de suas alianças refletem a instabilidade das relações de poder no Oriente Médio.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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