Decisão judicial proíbe candidatura presidencial de representante do governo americano, apesar de acordo com oposição e sanções ao setor de petróleo.
O governo dos Estados Unidos está considerando a aplicação de sanções caso a Justiça mantenha a proibição que impede a candidata presidencial Maria Corina Machado de ocupar o cargo. A decisão foi anunciada por um representante do governo americano e divulgada pelas agências de notícias Reuters e Bloomberg.
Essas restrições fazem parte de medidas punitivas que podem ser aplicadas caso a situação não seja revertida. O governo dos Estados Unidos tem se manifestado sobre a questão e reforçado a possibilidade de punições caso as sanções não sejam revogadas. A situação segue em discussão e novas informações devem ser divulgadas em breve.
EUA ameaçam aumentar sanções à Venezuela
Os EUA estão considerando impor novas medidas punitivas à Venezuela caso o governo venezuelano proíba candidatos à presidência de concorrer neste ano, levando a uma possível suspensão da licença para exporte petróleo em abril.
Decisão do Supremo Tribunal da Venezuela restringe candidatura presidencial
A decisão do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela na sexta-feira proíbe a engenheira industrial Corina Machado, de 56 anos, de registrar sua candidatura para as eleições presidenciais de 2024, intensificando as tensões entre os governos americano e venezuelano.
EUA revisando políticas de sanções em meio a ataques políticos recentes
O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, declarou que os EUA estão revendo as sanções à Venezuela, com base nos recentes ataques políticos aos candidatos da oposição e à sociedade civil, em resposta à decisão do tribunal venezuelano.
Alívio temporário das sanções ao setor de petróleo
Em outubro, os EUA aliviaram as punições ao setor de petróleo da Venezuela, após o presidente Nicolás Maduro assinar um acordo com a oposição comprometendo-se a realizar eleições presidenciais livres e justas em 2024, mas agora ameaçam reforçar as medidas.
Matthew Miller expressou preocupação com a decisão do Supremo venezuelano, afirmando que vai contra os compromissos de Maduro em permitir que todos os partidos selecionem seus candidatos para as eleições presidenciais.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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